"...E quando eu tento decifrar eu vejo
Qual o tamanho desse sentimento
Adormecido e preservado
Nessa geleira do tempo
Cada minuto que eu te vejo é pouco
Pra essa vontade que explode aqui dentro
Qual o poder da colisão
De dois corações desatentos?..."
- "Não te conheço tão no fundo pra entender o que você diz em silêncio..." - Eu sussurrava ao pé do ouvido de Alexandre a música que tocava na limusine antes de descermos... parece que a balada de despedida de solteira da minha irmã terminou em um chororô de saudade da adolescência típico de bebedeira.
Alexandre me puxou do seu pescoço, e olhando nos meus olhos, com aquele sorriso maldito de homem cafajeste soltou...
- Se quer me ganhar hoje é melhor cantar evidências! - Franzi a sobrancelha meio sem entender o que estava acontecendo, até explodir em uma risada gostosa acompanhada por ele.
- Não estraga o momento não, Nero, só... me aproveita. - Dizia com o peito em chamas e a micro calcinha encharcada. - Não me faz pensar muito, só me ajuda a esquecer o passado que.. - Parei por segundos apertando os olhos com os dedos, na tentativa de apagar memórias de guerras da vida passada. - ... e por favor, sem sermão uma horas dessas! - Falava essas coisas enquanto tentava tirar a roupa de Alexandre.
- "Será que a gente tá querendo o mesmo? Só tem nós dois aqui, pode dizer ! Se eu também tava na sua cabeça..." - Alexandre cantarolou a mesma música em um sussurro, e pude perceber quão afinado ele é. Mais um dom desse homem de mil utilidades.
Com respirações pesadas, olhares dilatados e mãos que tocavam, puxavam, marcavam, demos fim aos centímetros que nos separavam, já que estávamos na cama, ajoelhados, frente a frente.
Avancei mais uma vez nesta noite em sua boca que tanto me convidava e montei em seu colo, já sentindo os efeitos deste momento em seu membro preparado para me receber, mas eu tinha uma ideia fixa em mente que era devolver o favor da noite passada, mas aparentemente Alexandre tinha outras.
Eu estava completamente decidida e consciente do meu desejo. Só queria senti-lo e ao mesmo tempo me sentir desejada novamente. Paramos o beijo nos encarando, carregados de tesão.
- Você me quer? - Pergunto um pouco insegura.
- Quero, como nunca quis alguém. - Me arrepio com sua fala e ele me puxa para um beijo.
Nos lançamos sedentos na boca do outro, com a ânsia de ter e o medo de possuir. Suas mãos percorriam meu corpo, cada toque me deixava mais molhada. Nero passou a tirar minha roupa, que nada mais era que um vestido de duas partes conectado por um aro dourado na barriga, e eu retirei sua calça de pijama. Nosso olhar era atraído para o outro feito imã, nossas respirações ofegantes devido ao beijo. Tudo estava à flor da pele.
Alexandre me deixou apenas de calcinha, na hora que eu tiraria sua cueca ele segurou minha mão, varrendo cada centímetro do meu corpo com os olhos. O desejo escorria pelos poros, por milésimos de segundos me senti envergonhada. Parecia até que era minha primeira vez...
- Você é linda. - Ele diz e eu coro. Nero me puxa, me colocando deitada na cama. - Eu quero que você aproveite e tenha o melhor orgasmo da sua vida. - Engulo seco e percebo minha respiração mais ofegante. Alexandre se aproxima e volta a me beijar, só que dessa vez em um beijo calmo e passional . Suas mão vão ao cós da minha calcinha e começa a tirar sem parar de me beijar. Minhas pernas se abrem para ele e seus lábios descem ao meu pescoço fazendo uma trilha de chupões. Ele beijava, lambia e mordia. Meu corpo arrepiou ao sentir seus lábios no vão dos meus seios.
Continuando aquela trilha tortuosa, sinto a boca de Nero em um dos meus seios, sua mão massageando. A língua sugava o bico quando comecei a gemer baixo.
Minhas mãos avançam em seus cabelos empurrando sua cabeça mais para baixo onde eu precisava que ele chegasse. Pude sentir seus lábios descerem para minha barriga , beijando e lambendo, indo ao encontro da minha buceta.
Alexandre começa a me chupar. Meus gemidos intensificam. Continuo agarrada a seus cabelos, puxando para mais perto. Sua língua invade meu clítoris e seus dedos penetram minha buceta completamente encharcada.
- Alexandre! - Chamo pelo seu nome devido ao prazer que estava sentido. Ele era muito bom no que fazia. Seus dedos e sua língua entravam em um ritmo único. Me encontrava louca de prazer. Aquele homem era perfeito! Eu estava completamente fodida, em todos os sentidos. Alexandre prende os grandes lábios com seus dentes e depois sopra meu clítoris. No começo fiquei confusa, mas comecei a gostar, porque senti um prazer muito grande. Sinto ele voltar a me chupar, seus dedos afundaram em mim, gozei imediatamente, gritando seu nome. Espero que meus pais não tenham ouvido.
Respiro ofegante, ele me olha com um sorriso safado. Mordo meu lábio, inverto a posição.
- Minha vez. - Beijo ele e mordo seu lábio inferior. Passo a língua na sua barriga e tiro sua cueca. Vejo seu pau, na medida certa e grosso. Do jeito que eu adoro. Me abaixo, começo acariciar suas bolas, sinto ele se mexer e mordo seu lábio. Sorri, minha mão vai em seu pau e dou uma apertada de leve e começo a chupa-lo.
Giovanna! - Ele começa gemer meu nome. Chupo ele devagar lhe provocando. Volto a massagear suas bolas. Começo chupar mais rápido sentindo sua mão em meus cabelos, apertando. Alexandre gemia e falava coisas desconexas.
Olho para ele que tinha uma expressão tão gostosa de se ver. Me deixava mais louca de tesão por ele. Coloco seu pau mais fundo na minha boca, aquilo foi o estopim para Alexandre.
- PUTA QUE PARIU! - Ele goza na minha boca, aperta mais meu cabelo. Engulo e sorrio maliciosamente para ele. - Você...vai acabar comigo. - Ele dizia ofegante.
- Essa é a intenção, querido. - Pisco.
- você tortura né? - Ele sorri sacana pra mim.
- É no talento! - Falo em um tom sedutor. Sua mão vai em minha cintura me puxando para deitar sobre ele.
- O que você tá fazendo comigo? - Pergunta, mas não me deixa responder, me beija eroticamente e começa esfregar seu pau na entrada da minha buceta.
- Alexandre.......não faz assim vai.... - Aquela provocação ia me fazer gozar antes de sentir aquele pau delicioso dentro de mim.
Suas mãos continuam apertando minha cintura como se ele quisesse deixar uma tatuagem ali. Nero nos vira novamente na cama me colocando por baixo dele e entra em mim. O encaixe perfeito! Começa a se movimentar lentamente dentro de mim. Volto a beijá-lo, rebolando em seu pau. Arranhei sua nuca. Ele se movimentava mais rápido, eu cruzo minhas pernas na sua cintura, queria sentir mais ele. Queria sentir seu corpo mais perto, seu pau. Não queria ele longe de mim. Os bicos dos meus seios estavam rígidos e esfregavam no seu peitoral, minhas unhas cravam nas suas costas.
Alexandre, movimentava rapidamente. Eu rebolava mais rápido embaixo dele. Nós gemíamos baixinhos a cada estocada e não parávamos de nos olhar. Sinto ele entrar mais fundo em mim, movimentar freneticamente. Minha buceta aperta seu pau. Alexandre abocanhou meu seio e deu uma mordida no bico.
Gemia seu nome sem parar. Alexandre era perfeito em todos os sentidos da palavra. Ele não tinha nenhum defeito, quer dizer, o único defeito dele era não ser meu.
Depois de algumas estocadas, chegamos ao ápice. Sorrimos ofegante e ele me abraça. Fico alguns minutos naquela posição. Sinto ele sair de dentro de mim e deitar ao meu lado. Nós não falávamos nada. Acho que nenhum tinha coragem. Olho para ele e o beijo novamente. Não queria que acabasse, tínhamos uma longa noite pela frente.
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Duas Metades (GN)
FanfictionQuando duas metades imperfeitas unem-se para se tornarem uma só. História adaptada de comedia romantica. GN.