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Park Jimin

Eu estou cansado.

Já tem dois meses que eu realizei a fertilização e nada, nem da maneira tradicional, e sinceramente eu tô cansado, cansado de fazer testes e ver o negativo, cansado de ver a tristeza no olhar de Jungkook toda vez, cansado de sentir alguns mal estares e me encher de esperança. 

Eu estou cansado.

Estou começando a achar que tem algum problema comigo.

Hoje é o jantar na casa do meu pai, e nesse momento estamos indo pra lá.

— Seu mal estar melhorou? Se quiser podemos ligar pro eu irmão, explicamos e voltamos pra casa.

— Não precisa eu já estou melhor, estou achando que esses mal estares pode ser a minha ansiedade, acontecia muito isso quando eu era mais novo.

Jungkook só assentiu ainda olhando pra estrada, ele pegou a minha mão e levou até os lábios deu um beijo e entrelaçou nossas mãos.

Depois de alguns minutos minutos chegamos na mansão do meu pai, estacionamos e saímos do carro indo para a porta de entrada.

Apertamos a campainha e logo uma das empregadas abriu a porta e nos deu passagem.

— Seja bem vindo de volta, senhor Park.

— Obrigado senhora Lee, onde está o meu pai?

— O senhor Park está na sala de estar.

Agradeci a ela e Jungkook e eu fomos para a sala de mãos dadas. Quando chegamos o cheiro de pimenta do meu pai Inundava a sala de estar o que me causou um leve desconforto Jungkook vendo isso aromatizou o local e eu melhorei, mais meu pai não gostou disso.

— Tio Mimi! — gritou Aiko vindo correndo em minha direção, me abaixei e a peguei no colo.

— Oi minha princesinha — falei e dei um beijo em sua bochecha.

— Quem é esse tio Mimi?

— Esse é o alfa do tio Mimi, ele se chama Jungkook.

— Uau! Nossa tio Jimin ele é muito alto — AIiko falou estendendo os braços para Jungkook que à pegou no colo.

— E um dia você também será pequena alfinha.

— Sério tio Kookie?

Jungkook assentiu.

— Eba! Ouviu mamãe eu vou ficar alta que nem o tio Kookie e o papai — comemorou erguendo os bracinhos.

— Olá Jimin.

— Oi papai.

Meu pai olhava para mim de cima a baixo como se estivesse me analisando por completo e Yejin fazia o mesmo ao lado dele.

— Bom já que vocês dois chegaram podemos jantar nao é mesmo querido?

Fomos todos para a sala de jantar nos sentamos e logo começaram a nos servir.

O jantar se seguia em silencio todos na mesa pareciam que tinham medo de falar exceto meu pai e Yejin.

— E então Jungkook, você trabalha com o que?

— A, minha familia e eu comandamos a floricultura Quatro Estações, minha mae cuida da administração das que ficam fora do pais, e eu cuido da que fica aqui. Foi lá que eu conheci o Jimin.

— E então você é florista?

Eu podia sentir o desprezo em sua voz.

— Sou sim.

...

Depois do jantar nos juntamos todos na sala de estar novamente, mais o que eu realmente queria era ir embora, e assim eu fiz.

— Bom já está ficando tarde, é melhor nós irmos.

Falei me levantando e Jungkook se pôs de pé também.

— Mais já querido — era evidente a falsidade em sua voz.

— Sim, eu queria ficar mais, mas eu estou bem cansado.

— A sim eu entendo, também já passei por isso quando estava gravida do Hamin. Quase me esqueci nem dei os parabéns a vocês, seu pai me contou.

E nessa hora eu paralisei, então era isso que ela queria todo esse tempo.

— A, obrigado.

Saímos da mansão  e entramos no carro, e foi ai que eu desmoronei ela conseguiu o que queria me desestabilizar, uma hora ou outra eu iria desabar e foi somente ela mencionar sobre a gravidez que todo quele peso caiu sobre mim.

— Ei meu amor não chora.

— Por que? Por que ainda não conseguimos? Será que o problema sou eu?

— Claro que não meu amor, não à nada de errado com você. Talvez somente não seja a hora.

Eu parecia uma criança chorando, eu estava desabafando tudo que vinha acontecendo esses últimos dias.

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