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O sol da manhã brilhava suavemente, filtrando-se pelas cortinas do quarto de Minho

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O sol da manhã brilhava suavemente, filtrando-se pelas cortinas do quarto de Minho. Ele acordou com uma sensação de leveza que não sentia há algum tempo. Após se levantar e cuidar dos seus gatinhos, Minho se preparou para um dia que sabia que seria emocionalmente desafiador: ❛❛Uma visita aos seus pais.❞

Dirigir pelas ruas familiares trouxe uma onda de nostalgia e tristeza. Cada esquina, cada loja, cada parque evocava lembranças de seu irmão. Minho sabia que seus pais estavam sofrendo tanto quanto ele, talvez até mais. Ele esperava poder lhes oferecer algum conforto, apesar da dor que ainda pulsava em seu próprio coração.

Ao chegar à casa de seus pais, Minho respirou fundo antes de tocar a campainha. Sua mãe, com os olhos ligeiramente inchados e um sorriso forçado, o recebeu com um abraço apertado. Seu pai, normalmente um homem de poucas palavras, parecia mais silencioso do que nunca.

Eles se sentaram na sala de estar, a casa impregnada de um silêncio melancólico. As fotos de seu irmão estavam por toda parte, cada uma um lembrete doloroso de sua ausência.

- Como você está, filho? - perguntou sua mãe, a voz trêmula.

Minho hesitou antes de responder. - Estou tentando me manter ocupado. Voltei a dançar com os amigos. Ajuda a tirar a cabeça de tudo isso, sabe?

Sua mãe assentiu, enxugando uma lágrima que teimava em cair. - A dança sempre foi sua paixão. Ele adorava te ver dançar. Dizia que você parecia voar.

Minho sorriu, a lembrança trazendo um calor reconfortante ao seu coração. - Eu sei. Lembro de como ele ria e batia palmas quando eu fazia algum movimento novo, eu simplesmente amava as reações do Hae. - Sua voz saiu quebrada e angustiada, um silêncio se instalou na sala.

Um momento depois seu pai finalmente quebrou o silêncio. - Ele sempre falava o quanto se orgulhava de você. Disse que você era seu herói.

As palavras de seu pai atingiram Minho profundamente. Ele sentiu os olhos se encherem de lágrimas, mas tentou manter a compostura. - Eu sinto falta dele todos os dias, pai. Tento ser forte, mas às vezes é difícil.

- Todos sentimos, filho - disse sua mãe, segurando a mão de Minho. - Mas precisamos continuar, por ele e por nós. Ele não gostaria de nos ver tristes assim.

- Eu tenho certeza que ele não gostaria mamãe - Com a voz embargada, Minho confessou.

E assim eles passaram o resto da manhã conversando sobre memórias, rindo e chorando juntos. Havia uma certa cura em compartilhar essas lembranças, em reconhecer a dor um do outro.

Após o almoço, Minho ajudou sua mãe com a louça enquanto seu pai arrumava algumas coisas na garagem. O ambiente, embora triste, estava impregnado de um amor palpável, um amor que os manteria unidos, mesmo na ausência de seu irmão.

- Minho, obrigado por estar aqui hoje - disse sua mãe, secando um prato. - Sabe muito bem que sua presença aqui é essencial pro seus 'veinhos não?

- Eu precisava estar aqui, mãe. Precisamos um do outro agora mais do que nunca.

𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐚𝐧𝐜𝐢𝐧𝐠 𝐒𝐨𝐮𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora