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Jisung estava sentado em frente ao seu teclado, os dedos deslizando suavemente pelas teclas, mas sua mente estava longe dali

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Jisung estava sentado em frente ao seu teclado, os dedos deslizando suavemente pelas teclas, mas sua mente estava longe dali. Fazia um mês desde aquela noite no sofá de Minho, e ele ainda conseguia sentir o calor daquele selinho em seus lábios. Era um gesto simples, mas que reverberava em sua mente como uma melodia constante, uma melodia que ele não conseguia ignorar.

Após 2 semanas morando com o mais velho, uma proposta de morar em frente ao apartamento de Minho, veio a tona

A mudança foi rápida, constatando que o mesmo só precisou abrir 2 portas e colocar tudo pra dentro de seu novo apartamento.

Tudo foi como uma coincidência que parecia brincar com seu coração, tornando impossível esquecer o que sentia pelo mais velho. A cada dia que passava, ele se via mais perdido em seus próprios sentimentos, e isso o deixava inquieto, especialmente nas noites em que a insônia o impedia de dormir.

Naquela noite, como em muitas outras, Jisung estava novamente acordado, olhando para a porta do apartamento de Minho criando coragem para bater e pedir para ficar um tempo com o mais velho, ou fingir estar passando mal. Mas toda vez, no último segundo, ele hesitava e voltava para o seu próprio apartamento, amaldiçoando-se pela falta de coragem.

- Por que é tão difícil? - Jisung murmurou para si mesmo, os dedos agora parados sobre as teclas. Ele podia ouvir o som suave de uma música vindo do apartamento de Minho, e aquilo só o fazia se sentir mais próximo e, ao mesmo tempo, mais distante.

Ele se levantou, caminhando até a sua varanda e ao olhar pro lado estava a varanda do seu hyung. As luzes estavam acesas, e ele podia ver uma silhueta se movendo lá dentro, provavelmente Minho, indo de um lado para o outro. Jisung sentiu uma dor leve no peito, uma mistura de desejo e frustração.

Sem pensar muito, ele pegou seu casaco e saiu de seu apartamento, indo mais uma vez até a porta de Minho. Parou em frente à porta, respirando fundo, a mão tremendo enquanto pairava sobre a madeira.

- Só uma batida, Jisung - ele sussurrou para si mesmo, fechando os olhos e tentando reunir a coragem que faltava.

Mas as palavras de encorajamento não eram suficientes. Ele sabia que Minho o via como um amigo, talvez até como um irmão mais novo. E se ele batesse naquela porta e Minho não correspondesse aos seus sentimentos? O medo de estragar tudo o paralisava.

- Não seja covarde... - Jisung murmurou novamente, mas, ao abrir os olhos, ele se viu recuando mais uma vez.

Antes que pudesse desistir completamente, a porta de Minho se abriu inesperadamente, e lá estava ele, com uma expressão surpresa que logo se suavizou em um sorriso caloroso.

- Hannie? O que você está fazendo aqui tão tarde? - Minho perguntou, encostando-se à porta com os braços cruzados, claramente curioso.

Jisung sentiu o rosto corar instantaneamente, seus pensamentos caóticos não ajudavam. - Eu... eu não consegui dormir, então... achei que talvez... - Ele balbuciou, incapaz de encontrar as palavras certas.

𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐚𝐧𝐜𝐢𝐧𝐠 𝐒𝐨𝐮𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora