10 - provocações

0 0 0
                                    

                                         ( Pov: S/n )

Oie, eu me chamo Kim S/n, tenho 23 anos. Meus pais são divorciados, porém, moramos todos na mesma casa. Meu pai quase nunca está em casa, já a minha mãe, quase nunca vai à rua. Nunca reclamei da minha vida, sempre fui bem muleka, e nem sempre tive o que eu queria em minhas mãos, mas isso me fez a mulher que sou hoje.

Fiz uma prova pública para entrar na faculdade de moda, e com sucesso cursei o que eu sempre quis. Lá eu era muito julgada, o que me fazia ser mais na minha. Conheci um homem por lá, e fui obrigada a ter relacionamentos com ele, minha mãe queria mais o dinheiro do que um bom rapaz para mim.

Fomos em um bar, comemoramos 1 mês de namoro, e ao chegar ele surtou comigo, "sua roupa não está bonita, era para ser algo mais decotado!" "Quero que todos vejam a vergonha que minha mulher me faz passar!" "Para de olhar para outros caras, eu sou o seu namorado, eu que mando em você!", por minha sorte um homem chegou para me ajudar. Ele era alto, usava um suéter preto com os dois botões da gola abertos, deixando notar que ele usava uma blusa social por baixo. Seu cabelo era repartido levemente na lateral e penteado detalhadamente fio por fio dava complemento a roupa. Uma calça cinza e um sapato pontiagudo também eram utilizados por aquele homem. Ele chegou ao ouvido do cara que eu chamava de namorado e ditou algumas palavras. O cara imediatamente se assustou e saiu da mesa onde estávamos sentados. "Não me procure novamente, S/n."

O homem que havia me "salvado" olhou para mim, e sorriu levemente. Como eu não o conhecia e estava bem feliz por está livre eu só simplesmente levantei e me retirei do local. Vi o homem vir atrás de mim, mas eu continuei o meu trajeto. Nem preciso ressaltar que tive problemas com minha mãe, mas nada que eu não resolvesse me encarregando mais e mais a procura de um trabalho.

Minha mãe desde então começou a pegar mais e mais no meu pé, até eu me envolver com Taehyung (o cara que me salvou), minha mãe sempre achou que era interesse, pelo dinheiro, mas muito pelo contrário, a sinceridade e o caráter, e muitas outras coisas me chamavam a atenção nele. Ele era diferente, e acho que isso nos fez mais próximos ainda. Até ele terminar comigo de repente, o que fez minha mãe voltar a pegar no meu pé, e começar a me cobrar tanto que eu achava que a única saída era me dar o único privilégio que eu poderia me dar, a morte.

Tentei beber cloro, porém a luz estourou, o que me fez assustar e deixar o copo de estourar no chão. Tentei me jogar do telhado, mas percebi que o segundo andar não me mataria, eu apenas cairia na piscina. Tentei me jogar na frente do caminhão, em um dia tempestuoso, eu achei que daria certo, porém um anjo saiu do céu e me salvou. É, a minha história é bem louca, e saber que eu fiz um anjo se apaixonar, aumenta a minha autoestima.

Hoje depois do que o taehyung falou para minha mãe eu não evitei ouvir ela falar no meu ouvido, ela dizia que eu não prestava, que iria arrumar um filho e ela não bancaria.

— se você chegar com criança pendurada no colo eu não vou criar! Ou melhor, você nem entra aqui! — ela me seguia pela casa. — não vê suas amigas? Ela sim são o exemplo, já voc.. —

— já eu, o que? E de que amigas você está falando? A Lana não te suporta mais, a Eduarda brigou pois eu ainda corro atrás de você, enquanto sua primeira escolha é fugir e desprezar a sua única filha. — passei a mão por meu cabelo. — que saco mãe, eu sou um exemplo de pessoa, cresci, fiz faculdade, e trabalhei em uma empresa super bem dotada, tenho meu próprio dinheiro para me bancar, e você só sabe me julgar! Já chega mãe, quem merece isso? Eu só queria ter amor. — disse sem segurar as lágrimas do meu rosto. — sabe, eu não tenho um pai presente e nem preciso de um, mas sabe a mini S/n? Ela precisava, ela sim precisava. Eu não tenho e nem preciso de uma mãe que cuide de mim, mas sabe a mini S/n? Ela precisava, e o que ela mais precisa era de um abraço, um carinho, um beijo ou um colo quando estivesse triste, e ela nunca teve isso, então não me julgue ou brigue comigo, reconheça seu erro e  se desculpe enquanto da tempo. — disse me virando e indo para o meu quarto.

Não esqueci de nós, amor. Onde histórias criam vida. Descubra agora