Capítulo 28

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Emma P.O.V

Eu me remexia ansiosa em minha cadeira enquanto esperava Regina entrar na sala. Finalmente a aula dela havia chegado, acho que eu nunca fiquei tão animada assim para uma aula. Logo a conversa na sala parou, levantei rapidamente o olhar a tempo de vê-la adentrar a sala. Suspirei baixinho enquanto apoiava meu queixo em minha mão.

— Bom dia. — Exclamou enquanto deixava suas coisas sobre sua mesa. Toda a turma respondeu antes de voltarem a ficar em silêncio. — Hoje irei passar uma pequena revisão para a prova de amanhã e quem terminar já pode sair. — Eu a fitava sem conseguir desviar o olhar de seu corpo. Acho que o fato de eu não poder tocá-la me fazia ter mais desejo por ela.

Quando ela se virou para escrever na lousa, foi automático meu olhar desviar para sua bunda, mas meus pensamentos impuros foram interrompidos ao ouvir murmúrios mais ao fundo da sala. Me virei apenas para ver alguns garotos tirando fotos de sua bunda e comentando coisas entre si. Meu sangue ferveu na hora, tive vontade de socar a cara daqueles imbecis e enfiar aqueles celulares na garganta deles, sem nem pensar direito, escrevi um bilhete para Regina em meu caderno e me levantei, andando até ela. Parei logo ao seu lado e coloquei o caderno na sua frente, fingindo estar tirando alguma dúvida. Ela me olhou rapidamente de cenho franzido e logo voltou o olhar para meu caderno. Assim que ela leu, assentiu com a cabeça e mandou eu voltar para meu lugar. Assim fiz. Olhei de novo para aqueles idiotas que haviam voltado a mexer no celular.

— Será que os bonitinhos aí atrás estão se divertindo? — Me assustei com sua voz e desviei meu olhar para ela que tinha o semblante sério enquanto os encarava. A sala toda se virou para eles que agora estavam com cara de assustados. Se foderam, otários. — Celulares na minha mesa e só irão pegar de volta quando os pais de vocês vierem falar comigo. — Senti meu corpo todo vibrar em resposta para esse seu tom de voz. Essa mulher ainda vai me enlouquecer.

Os idiotas foram a resmungos deixar os celulares em sua mesa, eu me segurei para não rir. Trouxas.

Assim que ela virou para continuar a escrever na lousa, decidi começar a copiar. Eu precisava muito tirar uma boa nota na prova dela se não minha mãe me matava se eu ficasse de recuperação.

Alguns bons minutos depois, a maioria já havia ido embora. Eu ainda estava presa a uma questão que não sabia o que responder. Quando o último aluno saiu, deixando eu ali sozinha, eu me senti frustrada. Eu queria mostrar para ela que eu estava me esforçando, mas ficava difícil quando nem umas simples questões como essa eu sabia responder. Eu devia ter prestado atenção quando ela explicou a matéria.

Observei pelo canto do olho Regina levantar de sua mesa e andar até a porta, a fechando.

— Eu realmente espero que você ainda esteja aqui porque queria ficar a sós comigo e não porque não conseguiu terminar a lição. — Me encolhi na cadeira, vendo ela andar a passos lentos até mim. Sorri e ela suspirou. Quando já estava perto de mim, ela pegou uma cadeira e a puxou para o meu lado, se sentando em seguida. Repousou a mão direita no encosto da minha cadeira e a outra mão em minha perna, a acariciando.

— Juro que estou tentando. — Ela sorriu fraco

— Vamos fazer assim, — Levou a mão direita para tirar uma mecha do meu cabelo e colocá-lo atrás de minha orelha. — vamos para o meu apartamento, descansamos um pouco e depois eu te ajudo a estudar, tudo bem? — Falou com o rosto próximo ao meu. Assenti melo desnorteada, sentindo seu hálito quente batendo contra minha boca.

— Eu ainda quero meu beijo. — Ela riu anasalado e aproximou o rosto do meu para capturar meu lábio inferior entre os seus. Suspirei entre o beijo, sentindo o gosto que eu tanto amo de seus lábios e sentindo meu coração acelerar. Levei minhas mãos até sua nuca e a puxei para mim, sentindo sua mão que estava em minha coxa subir até minha cintura.

— Acho que já é o suficiente para matar a vontade, não podemos arriscar muito, alguém pode entrar. — A beijei novamente antes de sussurrar: — Você não sabe o que está causando em mim com essa saia, Senhorita Mills. — Ela sorriu maliciosa.

— Eu imagino.

O sinal tocou, interrompendo nosso pequeno momento.

— Precisamos ir, em casa a gente termina. — Piscou um olho. Neguei com a cabeça, atônita, enquanto observava ela se levantar e andar até sua mesa para arrumar suas coisas. Fiz o mesmo e logo já estávamos saindo da escola separadamente.

 Fiz o mesmo e logo já estávamos saindo da escola separadamente

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Minha Professora de ArtesOnde histórias criam vida. Descubra agora