Capítulo 37

229 15 7
                                    

— Mãe! — Ela começou a rir enquanto me empurrava para fora da cozinha, depois que eu e Regina explicamos como nos conhecemos inesperadamente nos entenderam e pediram para tomarmos cuidado, também fizeram questão de ressaltar que só aceitaram tão b...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Mãe! — Ela começou a rir enquanto me empurrava para fora da cozinha, depois que eu e Regina explicamos como nos conhecemos inesperadamente nos entenderam e pediram para tomarmos cuidado, também fizeram questão de ressaltar que só aceitaram tão bem porque já vou fazer dezoito e só querem a minha felicidade.

— Vamos logo, seu pai deve estar amedrontando sua namorada, isso se ela já não saiu correndo. — Arregalei meus olhos ao lembrar de Regina e andei a passos largos até a sala. Mas para a minha surpresa, os dois estavam rindo e se divertindo juntos.

— Do que estavam falando? — Perguntei e me sentei ao lado da loira, no sofá, peguei sua mão e entrelacei nossos dedos em seguida.

— Seu pai estava me contando umas histórias suas de quando era pequena. — comentou ainda rindo.

— Ai eu não acredito, pai! Eu já falei para você parar de ficar contando essas histórias para toda garota que eu trago aqui em casa!

— Querida, você sabe que é trabalho dos pais fazer isso.

— É, mas não precisa levar a sério. — Bufei. Senti Regina acariciar minha mão e eu relaxei na hora. Meu pai continuou rindo, ele sabia que eu não estava brava de verdade.

— Eu adoraria ficar para conversar mais, mas eu preciso ir embora, está tarde.

— Por isso mesmo, está tarde, você deveria ficar. — Falei a olhando nos olhos.

— Emma, eu não sei... — Falou meio hesitante.

— Regina, tudo bem você ficar, Emma tem razão, está tarde já. Você pode ficar no quarto de hóspedes. — Olhei incrédula para minha mãe.

— Mãe, ela vai dormir comigo.

— Swan! — Colocou as mãos na cintura. Revirei os olhos e suspirei.

— Tá! — Me levantei, trazendo Regina junto. — Vamos só conversar um pouco e depois mando ela para o quarto de hóspedes. — Dei boa noite para os meus pais e subi com Regina até meu quarto. Deitei em minha cama e a chamei com a mão para que se deitasse comigo.

— Agora fala sério, como foi a conversa com meu pai? — Perguntei, tirando algumas mechas de cabelo do seu rosto.

— Ele só queria se certificar de que eu não ia te magoar e essas coisas e conversamos um pouco também sobre meu trabalho.- Assenti lentamente, encarando sua boca tão convidativa.

— Hm...

— Quantas garotas você já trouxe pra cá? — Perguntou de repente, me fazendo desviar o olhar de sua boca e encarar seus olhos.- A gente nunca conversou sobre isso, tipo, nossas exs.

— Na verdade, não foram muitas. A primeira garota que eu trouxe aqui sem ser como amiga foi aRuby. — Vi ela franzir o cenho.

— Você e Ruby namoravam? — Perguntou surpresa. Comecei a rir.

— Não, amor. Eu e Divina só ficamos algumas vezes, nós quase ficamos mais sérias, mas não funcionou, então decidimos ficar apenas na amizade mesmo.- Ela assentiu parecendo entender.

— Quem mais?- Perguntou, se apoiando em seu cotovelo e a cabeça na mão em seguida.

— Eu já namorei a Lily que estudava lá na escola, mas acho que você não deve lembrar porque ela logo se mudou. E já fiquei com umas duas de lá, mas isso não vem ao caso, agora me fale de você. — Regina suspirou e deitou a cabeça em meu peito, minha mão rapidamente foi para seu cabelo onde fiz um cafuné.

— Bem, meu primeiro namoro foi com um garoto, ele se chamava Robin Locksley.

— Por essa eu não esperava. Foi depois dele que você descobriu que gostava de garotas?

— Na verdade, eu meio que já desconfiava que eu preferia garotas e depois que namorei ele eu só tive a certeza. — Assenti.

— Você tinha quantos anos?

— 16. Mas enfim, depois de um tempo tive minha primeira namorada, o nome dela era Ivy. Eu descobri que ela só estava curiosa, então terminamos. E minha última namorada foi a Mal. — Terminou de contar e ergueu a cabeça para me olhar.

— Certo...

— Continuo tentando processar que você e a Divina já ficaram.- Comecei a rir e ela logo me acompanhou.

— Boba.- Me virei na cama, ficando por cima dela. — Você não precisa se preocupar quanto a isso, você viu como é a nossa amizade e se fosse pra acontecer algo entre nós, era pra ter acontecido na época em que estávamos ficando e não agora que tenho você. — Acariciei sua bochecha com o polegar, admirando cada detalhe de seu delicado rosto. Como podia ser tão linda?

Sem pensar duas vezes, me abaixei um pouco até sentir seus lábios nos meus. Suas mãos logo se apossaram de minha cintura e eu gemi baixinho ao sentir suas mãos geladas em contato com minha pele. Entreabri a boca para dar passagem para minha língua explorar a sua, suas mãos subiram para meus cabelos onde ela os agarram com certa força. Mordi levemente seu lábio inferior e o puxei, para o soltar em seguida. Abri os olhos para poder olhar rapidamente seu lindo rosto, ela estava com a boca entre aberta e os olhinhos fechados. Sorri de canto antes de voltar a beijá-la.

Após nossa pequena sessão de amassos, Regina decidiu que já era hora dela ir para o quarto de hóspedes, mesmo eu protestando para ela dormir comigo. No fim, acabei a deixar ir.

[...]

Já eram quase três da manhã e eu ainda estava acordada me remexendo na cama. Bufei frustrada e me levantei da cama, já decidida. Sai do meu quarto e andei a passos lentos até o quarto de hóspedes, abri a porta lentamente para não acordá-la e a fechei em seguida. Fui calmamente até a cama onde Gina ressonava, ela estava deitada de lado e delicadamente subi na cama, me deitando ali. Entrei debaixo das cobertas e com cuidado, peguei um de seus braços e o envolvi em minha cintura, me aconchegando em seu corpo.

Me assustei quando senti ela apertar o braço em minha cintura, me trazendo para mais perto de seu corpo.

— Sabia que você não ia aguentar. — Sussurrou com a voz rouca pelo sono. Sua testa colou na minha e ela ainda tinha os olhos fechados. Sorri fraco mesmo ela não vendo e me aninhei em seus braços, sentindo ela me apertar mais contra seu corpo.

— Boa noite, meu amor. — Sussurrei, fechando os olhos em seguida.

— Boa noite, bebê.

E então finalmente consegui dormir.

E então finalmente consegui dormir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha Professora de ArtesOnde histórias criam vida. Descubra agora