Capítulo 36

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— Merda! — Exclamei assustada

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— Merda! — Exclamei assustada.

— O que é isso?- Regina perguntou surpresa.

— Eu não avisei para ninguém que iria sair e meu celular descarregou. Meus pais devem estar furiosos comigo.- Engoli a seco. — Eu só não imaginei que eles iriam chamar a polícia.

— Meu Deus, Emma! Como assim você sai sem avisar?!

— Eu esqueci, OK? — Falei nervosa. — Não é uma boa hora para sermões, além das que vou receber dos meus pais. — Bufei.

— Emma?- Ouvi minha mãe me chamar e gelei. — Emma, é você?- Vi ela começar a se aproximar do carro, então sai rapidamente do automóvel e andei a passos curtos até ela. — Emma Swan, onde você esteve? E por que você está toda molhada? — Senti ela segurar minha orelha e começar a puxá-la com certa força.

— Ai, ai, mãe! — Reclamei de dor, tentando fazê-la me soltar.

— Como você sai assim sem avisar? Você queria me matar do coração? Já são uma da manhã, Emma!

— Aii Sei, mãe. Desculpa!

— Você tem celular para que se não atende essa porcaria? — Eu estava com mais medo da minha mãe do que pela humilhação que eu estava passando em frente ao policial e da Regina, que assistia tudo do carro.

— Ele ficou sem bateria e eu não vi. Mãe! Tá doendo! — Fiz careta.

— E onde você estava até essa hora?! — Antes que eu pudesse falar algo, ouvi a voz amedrontada de Regina logo atrás de mim.

— Com licença?- Senti minha mãe soltar minha orelha e se afastar um pouco para poder olhar a morena. Levei minha mão até minha orelha como forma de tentar amenizar a dor e senti o toque suave da mão de minha namorada em minhas costas.

— O que você está fazendo? — Sussurrei para ela que me ignorou.

Olhei pelo canto do olho que o policial estava indo embora e agora meu pai se aproximava da gente.

— Eu sou Regina, Regina Mills.- Minha namorada estendeu a mão para minha mãe que a apertou meio desconfiada e em seguida para meu pai. — Eu queria me desculpar por todo esse transtorno, fui eu quem chamou Emma para sair e eu não vi que estava ficando muito tarde.

Essa desgraçada estava querendo levar a culpa? Não mesmo!

— Regina...

— Onde vocês estavam? — Minha mãe perguntou agora mais calma.

— Estávamos na praia.- Regina respondeu no mesmo tom.

— Mãe, será que você pode deixar o interrogatório para depois? Eu quero tomar um banho antes, depois respondo tudo que você me perguntar. — Minha mãe me lançou um olhar mortal que me fez estremecer.

— Acho que é uma boa ideia, vocês precisam de um banho quente para não ficarem resfriadas. — Respondeu meu pai. Sempre um amor.

— Não precisa, eu já estava de saída, eu só queria poder explicar toda a situação.

— Você vai entrar, sim, regina. — Segurei em sua mão e comecei a nos guiar até a porta.

— Emma...

— Prometo que seremos rápidas. — Avisei a meus pais que vinham logo atrás da gente.

— Se ferrou. — Ouvi Henry falar enquanto ria assim que passei por ele. Neal estava apenas parado ao seu lado com um olhar preocupado. Mostrei o dedo do meio para ele e subi com Regina até o meu quarto.

Assim que entramos, fechei a porta e me joguei em seus braços, enterrando meu rosto em seu pescoço.

— Eu já disse que você é maravilhosa? Você não precisava ter levado a culpa. — Sussurrei com a voz abafada contra seu pescoço e plantei um beijo na região logo depois.

— Mas foi minha culpa, sim, se a gente tivesse ido embora um pouco mais cedo nada disso estaria acontecendo. — Me afastei de seu pescoço e segurei se rosto entre minhas mãos.

— Ugh, pare de ser tão perfeita. — Grudei meus lábios nos seus em um longo beijo. Senti suas mãos em minha cintura, a acariciando.

— Hm... Eu adoraria te beijar mais, mas eu não quero que sua mãe fique mais brava ainda com você, então melhor irmos tomar banho logo. — Assenti, deixando mais um selinho em seus lábios macios.

Peguei duas toalhas para a gente e fomos para o banheiro tomar um banho quente. Apesar de eu querer, não podíamos fazer nada além de apenas tomar banho já que meus pais ainda nos esperavam.

Assim que terminamos de nos banhar, separei uma roupa seca para Regina e peguei uma para mim também.

— Baby, eu vou contar a verdade para os meus pais sobre a gente. — Soltei de repente. — Eu não consigo mentir e eu sinto que minha mãe já desconfiou da gente, então seria pior.

— Você tem certeza? — Me aproximei dela e rodeei meus braços em sua cintura.

— Tenho, uma hora ou outra eles terão que saber. — Regina sorriu e levou a mão para tirar uma mecha de cabelo do meu rosto.

— Então tudo bem, eu vou estar bem do seu lado te apoiando. — Sorri largo e a beijei, sentindo as borboletas no estômago como toda vez que a beijava.

— Céus, eu sou tão apaixonada por você. — Sussurrei assim que separei nossas bocas.

— Não mais que eu. — Sussurrou de volta.

Após nosso pequeno momento, descemos até a sala onde meus pais nos esperavam para conversarmos. Vi que meus irmãos já não estavam mais ali, então nos sentamos no espaço vazio do sofá e logo tratei de agarrar a mão de Regina e entrelaçar nossos dedos. Respirei fundo antes de começar a falar.

— Antes de tudo, eu queria deixar claro que Regina não é nenhuma estranha que conheci essa semana, ela é minha namorada e já estamos nos envolvendo tem quase dois meses, por isso vocês podem confiar nela assim como eu confio.

— Querida, só queríamos que você tivesse nos avisado, ficamos preocupados que tivesse acontecido algo com você. Nem mesmo Bianca ou Divina sabiam onde você estava e elas sempre sabem. — Meu pai falou calmo.

— Desculpa, pai. Isso não vai mais acontecer. — Olhei para minha mãe que esteve quieta todo o momento. — Mãe? — Chamei com um leve receio.

Vi minha mãe suspirar e suavizar o rosto, me deixando mais relaxada, pelo menos ela já não estava mais brava.

— Tudo bem, mas você ainda vai ficar de castigo por uma semana. — Arregalei meus olhos.

— Mas...

— Sem mas! — Me interrompeu. — Sem sair por uma semana, Emma Swan. Saiu da escola direito para casa. — Bufei irritada e cruzei os braços, me encostando no encosto do sofá. Eu não podia protestar senão ela dobraria o tempo do castigo. Agora eu quero que vocês me contem onde se conheceram.

[...]

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