Capítulo 1 🩷

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Helô narrando...

Acordei atrasada depois de ter ido dormir tarde na noite passada, pois cedi a grande ideia do Stenio de tomar mais vinho ao chegar em casa. Não bastava as taças que tomamos no restaurante enquanto fomos jantar ontem, mas o cachorro me convenceu a beber mais uma taça quando chegamos em casa, e acabou que bebemos a garrafa inteira, quando dei por mim já estávamos nos agarrando no sofá da sala e terminamos no nosso quarto.

Creusa: Bom dia dona Helô! - Creusita diz animada assim que entro na cozinha.

Eu: Bom dia meu amor. - Vou até ela e dou um beijo na sua bochecha.

Creusa: Perdeu hora hoje, foi?

Eu: Culpa do Stenio, que me obrigou a beber demais ontem, aquele cretino.

Creusa: Hahaha tadinho do doutor Stenio, dona Helô.

Em meio aos meus insultos ao Stenio e as defesas de Creusa, tomei café com pressa e saí de casa em direção a delegacia.
Entrei em minha sala já dando bom dia pra todo mundo, me sentei e ja fui dando uma olhada nos vários papéis que tinham na minha mesa.

Eu: Preciso dar um jeito nesses trabalhos acumulados. - Digo enquanto relaxo na cadeira e olho pra Yone.

Yone: Suas preces serão ouvidas, tá chegando uma pessoa nova pra trabalhar com a gente.

Eu: Eu ouvi mesmo que chegaria alguém, mas quem é? Quando chega?

Yone: Não faço ideia de quem seja, mas chega ainda esses dias.

Eu: Espero que ele ou ela se adapte à nossa forma de trabalhar, não quero ter problemas.

Yone: Pois é... Bom, vou ir almoçar, quer ir comigo?

Eu: Não, obrigada. Vou tentar adiantar essas coisas aqui.

Tinha muita coisa acumulada, e a chegada de outra pessoa vai ajudar muito a gente aqui.
Me perco no horário enquanto finalizo algumas coisas e quando menos espero vejo Stenio parado na porta da minha sala me encarando e sorrindo.

Stenio: Olá doutora delegada, vim te buscar pra gente almoçar. - O safado diz enquanto caminha pela minha sala e para ao meu lado.

Eu: Oi Stenio, tô atolada de trabalho aqui, não sei se vou conseguir almoçar com você. - Ele dá um beijo na minha bochecha e depois um selinho rápido.

Stenio: Mas você precisa parar um pouco pra comer, não dá pra passar o dia todo aqui sem comer nada.

Ele faz aquela cara de cachorro que caiu da mudança, a que sempre faz quando quer me convencer de algo.

Eu: Tá bom, vamos logo, mas você paga.

Stenio: Pago tudo que você quiser meu amor, agora vamos.

Pego minha bolsa e minha arma enquanto ouço Stenio reclamar que não tem necessidade de eu andar com ela o tempo todo, coitado, casado comigo a tantos anos e ainda não se acostumou.

Stenio: Fiz uma reserva pra gente no seu restaurante preferido. - Diz fazendo carinho na minha perna, enquanto dirige em direção ao restaurante.

Eu: Tá querendo me agradar por ter me feito perder hora? - Dou um tapinha na mão dele e depois um beijo.

Stenio: Sempre tô querendo te agradar Helô. - Isso é verdade, ele sempre tentava me agradar.

Nosso almoço foi tranquilo e cheio de demonstrações de carinho vindas do Stenio, ele sempre foi mais carinhoso que eu e sempre que podia estava me tocando, beijando e ate mesmo abraçando, enquanto eu era mais reservada, me sentia mais a vontade em demonstrar esses carinhos quando estávamos a sós.

E no final, seremos sempre você e eu.Onde histórias criam vida. Descubra agora