REVELAÇÃO DO CAPÍTULO:
PS: Não vou por as fotos dos outros personagens porque já são conhecidos.—————————————
— Pᴏssɪ́ᴠᴇʟ Cᴏʙʀᴀɴᴄ̧ᴀ —
Chapter ThreeO automóvel de janelas escuras parou em frente à ampla mansão, cujas paredes eram revestidas por pedras claras, e um vasto jardim que se estendia ao redor. S/n saiu do modelo recente, ajustando os botões de sua roupa com elegância após desligar o motor. Enquanto caminhava em direção à porta principal, refletia sobre os acontecimentos conturbados que aconteceram em menos de 24h.
Não que tivesse algum tipo de afeto pela vítima, muito pelo contrário. Ela recordava muito bem das poucas vezes que se encontrou com Humberto, e o quanto esses encontros só trouxeram dores de cabeça constantes. Também não ousaria afirmar que sentiu qualquer traço de felicidade pela morte do homem. Sua reação era neutra.
Não conseguia definir um sentimento específico para aquela ocasião. Salvaterra percebeu que talvez não precisasse se envolver emocionalmente. A ideia de não ter a obrigação de demonstrar algo a reconfortou.
Embora algo em seu peito a alertasse sobre o perigo incerto que poderia ocorrer, devido à uma acusação de algo totalmente fora de seu alcance.
Ao chegar perto das grandes portas duplas, Salvaterra notou algo fora do comum. Uma carta envelhecida, cuidadosamente posicionada, chamou sua atenção. Intrigada, ela a pegou imediatamente, sentindo a textura áspera do papel entre os dedos enquanto se deparava com as palavras misteriosas no verso do papel amarelado. “Somos suspeitos de um crime perfeito”. S/n olhou para os lados imediatamente, com uma pequena esperança de que quem estivesse deixado a carta em sua porta, ainda estivesse ali. Embora ela soubesse que seria impossível.
A morena então suspirou, com o papel ainda em mãos, e adentrou a casa.
Deixou a chave do carro em uma pequena mesa de canto, tirou o paletó, então subiu as escadas, se dirigindo a caminho do seu escritório. Não demorou à abrir a porta de madeira escura, adentrando no lugar.
Antes de conseguir acomodar-se na poltrona, o som agudo do aparelho celular cortou o silêncio, atraindo imediatamente a sua atenção. Os olhos castanhos foram capturados pela tela iluminada, revelando o nome brilhante de sua irmã.
— Já terminou? — Questionou ao atender.
— Sim. Onde você está? Acabei de sair do escritório da nova advogada. — S/n escutou o seu suspiro.
— Estou em casa, no escritório. — Relatou, fixando o olhar nos quadros pendurados ao redor. Já acomodada na poltrona amarronzada. — Estava em Lucy, há alguns minutos. — Compartilhou um suspiro.
— E como você está? — Salvaterra percebeu o ruído da porta do carro sendo aberta. — Espero que não esteja enchendo a cara de uísque. — S/n rolou os olhos, tendo a consciência que sua irmã não poderia vê-la.
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𝐒𝐔𝐒𝐏𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒
Fanfiction𝗦𝗨𝗦𝗣𝗘𝗜𝗧𝗢𝗦 Leve opinião ou apreensão desfavorável a respeito de alguém ou de alguma coisa. ... O que deveria ser uma celebração em alto mar para comemorar os longos anos de carreira, tornou-se uma grande catástrofe quando os convidados se de...