Capítulo Cinco

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REVELAÇÃO DO CAPÍTULO:

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Dᴜᴘʟᴏ Sᴇɴᴛɪᴅᴏ
Chapter Five

O tic-tac do relógio parecia incomodar a morena, que mantinha os olhos fechados enquanto respirava profundamente. Seus dedos batiam freneticamente na mesa de ferro, enquanto ela mordia os lábios desde o momento em que fora colocada naquela sala cinza e gelada.

Não que estivesse temendo algo, isso era uma suposição distante. Ela apenas odiava a existência de lugares fechados, e pouco iluminados. De forma resumida, ela odiava as salas de interrogatório do FBI.

— Está nervosa? — Indagou a detetive Hansen ao ver a inquietude da mulher.

— Eu detesto lugares fechados e abafados. — Respondeu ela, engolindo em seco. — Isso me lembra quando eu tinha que viver forçadamente dentro de um armário escolar, ou dentro da sala de produtos fortes de limpeza que poderiam me matar asquifixiada. — Revelou.

— Sofreu bastante bullying na adolescência? — Questionou a detetive.

— Eu sofri a ignorância. — Disse a mulher, erguendo os olhos para a agente. — A ignorância de pessoas burras, que não suportavam ver os outros fazendo suas próprias escolhas, e acreditavam que o mundo devesse se adequar à suas ideologias. — Assegurou. — Pessoas que usavam um livro para apontar erros dos outros, enquanto ignoravam os próprios erros escritos nas regras de cada página.

— Se sente incomodada? — Questionou, ao colocar suas mãos sobre as mãos trêmulas da morena.

— Não venha tentar fazer eu me sentir vulnerável, Dinah. — Repreendeu, retirando suas mãos da mesa. — Sei que está tentando ser o mais profissional possível, mas também sei que a sua maior vontade é de sair de dentro dessa sala correndo como uma criminosa fugitiva. — A loira rolou os olhos. — Peço apenas que não faça perguntas relacionadas ao meu passado, sabe que não gosto, ainda não tenho 100% de conforto para falar sobre isso. — Dinah assentiu. — Além do mais, para mim nessa época Humberto nem existia.

— É difícil ter que fazer isso com colegas de trabalho. — Suspirou a loira. — Mas me encarregaram de fazer isso. Acho que é um tipo de teste de lealdade.

— Por isso uma câmera além das de segurança? — Indagou olhando para o pequeno aparelho encaixado no tripé.

— Tem alguém de confiança do presidente do FBI, somente esperando para pegar a câmera no final de cada interrogatório. — Revelou. — Aparentemente, não confiam em nenhum de nós, ainda mais pela Lauren ser a diretora, você ser a irmã dela e uma agente. — Taylor assentiu.

— Creio que não vamos voltar nem tão cedo. — A morena suspirou. — Ainda tinha esperanças de que poderia ajudar no caso.

— Não descarto essa possibilidade. — Contou Dinah. — Bom, não devemos ter tanta expectativa, mas também não devemos duvidar. — Taylor assentiu. — Esse será um caso extenso, provavelmente difícil, dependendo do nível do assassino.

𝐒𝐔𝐒𝐏𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora