003 | Até jogadores fortes podem ficar doentes

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TIC TAC — Era o som do relógio pendurado na parede branca do  quarto silencioso de Nishimura Riki, esse que ontem ao ir embora acabou pegando uma chuva forte e inesperada

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TIC TAC — Era o som do relógio pendurado na parede branca do  quarto silencioso de Nishimura Riki, esse que ontem ao ir embora acabou pegando uma chuva forte e inesperada. Sunoo avisou Riki para ele se cuidar ontem a noite, mas o japonês era teimoso e dizia que não era nada, pois logo, ele acreditava que ficaria bem.

Claro, ele não estava nada bem. Tinha febre alta junto do seu nariz entupido, principalmente as dores no corpo. Estava agora em sua cama, deitado, enrolado em muitas cobertas enquanto espera seus namorados virem cuidar de si, faltando à escola apenas para passar o dia com ele.

No entanto, era um desafio passar horas em seu quarto, escutando a sua mãe reclamar sobre como ele é irresponsável e descuidado com as coisas. A princípio, a mulher de cabelos escuros e olhos iguais ao de Riki, tinha lhe avisado para ele levar o guarda-chuva, pois cairia chuva, mas ele não escutou e isso só deu motivos para ele reclamar mais ainda. Ni-ki até recusava ir de carro para escola, usava uma bicicleta velha, a qual tinha usado no seu primeiro encontro com Kim. Foi um desastre, mas ele amava se lembrar de como foi e como a sua família o conheceu. Era óbvio que o Pai era contra, no entanto, o que poderia fazer se estivesse no Japão? Nada. Riki não deu a mínima para as ordens de seu pai.

Mas felizmente, Nishimura agradecia que sua irmã mais velha não estava em casa e muito menos a mais nova, que com toda certeza ficaria tentando fazê-lo brincar. Riki tem uma relação bem saudável com a família, às vezes, desentendendo. Porém, tudo se resolvia facilmente no dia seguinte.

Apesar de morar em uma casa enorme com sua mãe e as duas irmãs, Nishimura não se importa com o luxo dela. É enorme, mas ele odiava que os empregados fizessem tudo por eles, então, Riki sempre mostrava querer parecer independente e recusava ajuda dos empregados da casa, até uma "carona" do Senhor Kang, o qual é encarregado de levar os filhos da família Nishimura para escola.

Riki, quase dormindo, não conseguia ter um minuto de paz quando escutou a porta do seu quarto sendo aberta com força e a sua mãe entrando, reclamando ao acender a luz do quarto escuro. O maior soltou um longo suspiro dos lábios se acostumando com a iluminação forte batendo em seus olhos semicerrados, todo cansado de ter que escutar ela falar o dia inteiro, mesmo quando sabia que ela estava certa.

⎯⎯⎯  Nishimura Riki, estou cansada de avisar você sobre isso. Nunca escuta o que sua mãe fala. — A mulher praguejou com um olhar raivoso, mas preocupado no fim de tudo. Segurava em suas mãos, uma bandeja com um pote de sopa com legumes que ele tinha desistido de comer antes quando a empregada veio trazer. — Tudo o que Nishimura odeia em uma sopa, aliás, nem de sopa ele gostava, muito menos dos legumes.

⎯⎯⎯  Hum.... — Ele murmurou baixinho olhando a mulher levar a bandeja para o lado de sua cama e deixar em cima da escrivaninha.

⎯⎯⎯  Você precisa comer uma sopa. Eu a fiz e está quentinha, meu amor. — A voz dela mudou drasticamente, suave e amorosa com o filho ao virar-se de frente a ele e levar sua destra para a testa do maior gentilmente, checando a temperatura corporal deste com febre ainda. ⎯⎯⎯  Está com febre ainda. Melhor comer antes de Sunghoon chegar e ver que não encostou em nada, ainda mais Sunoo. Você sabe como eles são.

A Estrela De Andrômeda ( Sunsunki )Onde histórias criam vida. Descubra agora