Prólogo

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Não muito tempo atrás, me lembro de ler a seguinte frase:

"Sonhar é acordar-se para dentro"

As formas de interpretar as palavras de Mario Quintana são várias, mas na manhã de hoje, depois de uma noite um tanto conturbada, entendi, no meu ponto de vista, que podemos viver não só essa vida desperta cheia da realidade do cotidiano, mas outra muito além da nossa compreensão.

Sonhar é comum, afinal, quem nunca sonhou? Mas e quando aquele sonho insiste em continuar vivo na sua memória e não some com o decorrer das horas? Ao contrário, vai te incomodando desde o momento que abre os olhos até o desjejum onde seu café esfria enquanto olha para o nada.

É uma sensação estranha, quase uma necessidade, como se o próprio sonho insistisse em ser contado antes que o tempo o levasse embora, para que continuasse vivo impresso em algumas folhas, e assim, nunca cair no esquecimento.

Eis que isso aconteceu comigo, onde, em um desses sonhos incômodos, uma jovem apaixonada entregou a mim uma carta, e com ela, tudo o que lhe era mais importante.

Seu único e verdadeiro amor.

A carta de LohrenOnde histórias criam vida. Descubra agora