Capítulo 10: Missão dormitório.

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"Eu quero você, Norah." – Aquilo ressoava em sua mente como uma música com refrão chiclete.

Naquela mesma noite eles foram atrapalhados pelo rádio de Ghost que soou justo na hora em que ela deveria responder.

Norah agradeceu por isso, porque não sabia nem o que dizer.

O choque foi tanto que ela podia ouvir as engrenagens em sua cabeça trabalhando arduamente e podia jurar que ele também conseguia.

Eles tiveram que ir em carros separados e isso só ajudou com que ela pensasse melhor sobre. Seu coração batia aceleradamente só de pensar no que ele havia dito, como ele havia dito e... A maneira como ele agiu com ela.

Isso estava a deixando louca.

《 💀 》

— O Soap não calou a boca durante a viagem inteira ontem. – Farah revirou os olhos enquanto as duas subiam as escadas do dormitório feminino.

Norah olhava para baixo enquanto dava cada passo, pensativa e perdida em sua própria mente.

— Você está bem? – A amiga questionou, apoiando sua mão sobre o ombro da ruiva — Você está quieta, tipo, MUITO mesmo.

— Isso por um acaso é ruim? Você diz que gosta de silêncio. – Ergueu o rosto para a encarar.

— Sim, mas não quando vem de você. – As duas pararam no meio da escada — Está tudo bem? Aconteceu algo?

Tinha acontecido muita coisa que ela não sabia nem ao menos como falar. Ghost parecendo se "declarar" para ela, a missão, ver a silhueta daqueles guardas caídos na escuridão... Tudo estava parecendo tão real e ela ainda se forçava a pensar que era um jogo.

Isso é um jogo! Nada disso é real!

Mas parece...

Ela não pode nem ser sincera com Farah ou Soap porque isso é um segredo mantido entre ela, Ghost e o capitão.

— Sim, está tudo bem. – Mentiu enquanto dava um sorriso forçado — Só estou cansada.

A mulher de trança longa a encarou com os olhos semicerrados, quase como se desconfiasse, mas em seguida soltou um suspiro.

— Isso é normal. Depois de uma missão daquelas você pode acabar se sentindo assim. – Esfregou o ombro da ruiva suavemente e continuaram a subir o resto das escadas que faltavam.

Logo se separaram, cada uma indo para direções diferentes e para seus respectivos quartos.

Norah abriu a porta e logo a fechou atrás de si. Nem ao menos tirou os sapatos quando se sentou na cama, seus olhos cansados encarando o chão enquanto sua mente estava um turbilhão.

— Meu Deus, o que eu tenho que fazer agora? – Resmungou passando as mãos pelo cabelo.

Ela queria gritar e surtar, mas sabia que não era uma opção muito viável.

Se levantou, ficando de costas para a janela enquanto tirava sua jaqueta lentamente. Ela suspirou, os olhos presos no chão um pouco escuro porém também iluminado com a luz do poste ao lado de fora.

Game Over • Simon Ghost RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora