🔻CAPÍTULO 01🔻

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| S/n Willa Stark

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| S/n Willa Stark

Nem sempre as coisas ocorrem como desejamos, mas é estranho a forma como ainda assim encontramos forças para ter esperanças em algo que já estava perdido a muito tempo atrás, alguns podem dizer que isso é idiotice, bobagem, ingenuidade, mas às vezes apenas esperamos que as coisas sejam diferentes, por que é impossível que só coisas ruins aconteçam na vida de alguém, certo? Errado.

Nesse momento eu estava deitada na minha nova cama, em meu novo quarto, em minha nova casa. Mais cedo meu pai havia feito um tour comigo e com Peter para conhecermos a Torre e as salas de treinamento, após o pequeno passeio eu fui deixada sozinha já que meu pai e Happy haviam levado Peter para casa, meu amigo antes de ir garantiu que eu estava bem, e eu tive que dizer que estava tudo bem umas cinco vezes antes que ele finalmente cedesse, talvez no fundo ele saiba que estou mentindo não só para ele, mas também para mim mesma.

A parede branca do meu quarto faz com que esse lugar pareça um hospício, e eu já estou ficando louca somente com essa hipótese, levantei olhando ao redor, Pepper havia tomado conta das minhas coisas e as trouxe todas para cá, na intenção de que eu me sentisse o mais confortável possível, mas mesmo após os seus esforços, eu ainda sentia algo em minha garganta queimar, eu sabia que havia algo de errado, apenas não conseguia pensar em nada que poderia estar fora do comum ou estranho, mas essa sensação ainda estava penetrada em meus ossos.

- Stark? - tomei um susto ao ouvir uma voz profunda e aveludada, ao levantar a cabeça e olhar em direção a porta me vi de frente para a famosa Viúva-Negra, Natasha estava ali parada me olhando de maneira estranha, franzi o cenho ficando levemente confusa.

- Sim? - respondi ao seu chamado tirando-nos daquele silêncio que havia se instalado de repente, ela piscou os olhos e terminou de abrir a porta do meu quarto.

- O Almoço está pronto, venha almoçar e conhecer os outros - Eu assenti espremendo os lábios, era uma mania que eu tinha quando não estava me sentindo confortável em algum lugar, era quase como uma vontade de que minha boca desaparecesse e eu não fosse capaz de dizer algo nunca mais, ao mesmo tempo que aterrorizante, isso também era aliviante.

Me pus de pé e andei em sua direção, ela ainda me observava de forma estranha e eu não conseguia saber o motivo, talvez eu tenha feito algo estranho e não me lembre, não seria a primeira vez que algo assim aconteceria. Segui a Romanoff em direção a cozinha, e antes mesmo de chegarmos lá eu fui capaz de ouvir vozes altas conversando em conjunto, uns atropelaram os outros e falando alto se tornava uma bagunça sem fim. Ao finalmente adentrar o local e poder ver pela primeira vez os heróis que lutavam ao lado do meu pai, eu primeiramente me perguntei se eles eram realmente adequados para isso, afinal de contas pareciam adolescentes discutindo sobre assuntos idiotas.

Natasha que estava ao meu lado fez um barulho com a garganta, não foi tão alto, mas todos ali pareceram escutar já que se calaram imediatamente e olharam em nossa direção, eu encolhi meus ombros por causa dos olhares em cima de mim, isso não era nada confortável, baixei a cabeça não querendo encarar os olhos atentos em mim.

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