Geto Suguru deveria dizer que estava cansado.
É ele estava cansado.
Bom, não tanto quanto você. Que havia passado o dia inteiro pendurada numa palestra sem graça que o seu chefe lhe obrigou a comparecer. Claro que era via Skype, já que você se mataria se fosse presencial. Você vestia somente a parte de cima formalmente para mostrar em vídeo, já a parte de baixo estava despida de qualquer roupa, usava somente uma calcinha. Isso era divertido pra você, já que poderia se sentar no sofá fingindo prestar atenção, ir ao banheiro e enrolar o quanto quisesse ou até assistir algo enquanto está no mudo.
Para Suguru isso não era diversão, já que chegar do trabalho e ser recebido por sua esposa seminua e não poder a tocar era uma das piores tentações que poderia ter passado.
Você sorria ao recebê-lo, genuinamente feliz ao mutar o áudio e se jogar ao moreno.
- Você chegou! Senti sua falta... - você passa as pernas em volta da cintura dele.
- Cheguei, meu amor. E você está pelada...? - ele diz zombeteiro enquanto aperta sua bunda.
- Uuuugh, essa conferência chata sobre o balancete patrimonial da empresa... Tenho que estar presente, mas não completamente, se me entende. - você pisca para ele.
- Ah eu entendo, sua bunda precisa estar livre para qualquer emergência. - ele sorri, enquanto beija seu pescoço - Também senti sua falta, bebê.
Você sorri e o beija tão doce e ternamente, parece que você o recarrega automaticamente. As mãos dele te encorajam a aprofundar o beijo, alcançando o resultado esperado quando você invade a boca dele com sua língua curiosa, ele te acompanha enquanto te aperta mais no colo dele, as mãos subindo pela blusa social que você usava alcançando o sutiã, mas foram interrompidos quando seu nome é mencionado na conferência.
Você corre até o notebook, se situando sobre a situação da empresa. Enquanto sente a língua de Suguru passeando entre suas coxas internas, ele mordia e deixava marcas enquanto fazia seu trabalho sujo te atrapalhando. Ele te olhava com os olhos diabólicamente lindos, enquanto sorria entre suas pernas. Você sente a respiração dele na sua buceta, te deixando inquieta, mas ele logo acaba com a inquietação ao lamber lentamente a fenda molhada e quente que era coberta por sua calcinha vermelha de renda. É atrapalhada pelas mãos fortes ao tentar fechar as pernas, já sentindo sua calcinha sendo arrastada para o lado. A boca de Geto faz todo o trabalho, enterrando a língua em você enquanto você lutava para não gemer. Ele te provocava lentamente, sem pressa, uma de suas mãos estava na boca enquanto uma o segurava pelos cabelos. Quando ele percebeu que sua buceta se contraia para o nada, ele sabia que você estava chegando lá, acelerou o ritmo.
- Temos uma pergunta. Em relação a verba direcionada aos fornecedores, não podemos diminuir a porcentagem? - Você mal escuta a pergunta e se apressa a responder. Suguru circula seu clitóris tão bem que suas pernas estão dormentes.
- Ahh, na verdade... Ummm, a porcentagem é... caramba... proporcional aos créditos da empresa, senhor. - você logo desliga o microfone, tapando a boca para não ser percebida a abrindo demais.
Suguru sai do meio das suas pernas satisfeito, com o rosto e parte do nariz molhados enquanto sorri descaradamente. Ele pagaria caro.