Capitulo 7- love triangle

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- Chegamos.
O garoto me leva a uma casa da árvore, e assim que entro, me deparo com uma casa extremamente decorada, ele parecia passar bastante tempo lá.

- Uau, esse lugar é demais.
Eu digo observando a minha volta, e ele me convida para sentar, me dirijo a uma cadeira, e ele se senta ao meu lado.

- Bom, você quer me contar essa história direito?
Ele se refere ao ataque que Duda teve um pouco mais cedo. Eu apenas explico, não dando muitos detalhes sobre a nossa noite do dia anterior.

- Ele não presta, Maya.
Janjão dá de ombros e eu apenas aceno com a cabeça.
Lembro-me do ingresso para o show, ainda tinha um. Lanço um olhar pensativo para Janjão.

- No que está pensando?
Ele me pergunta curioso.

- Tá afim de ir a um show?
Eu o olho de forma maliciosa.

- Sempre.
O garoto sorri para mim, e eu o entrego o ingresso do show que estava guardado em meu bolso. O show aconteceria essa noite, em breve.

- Eu te busco que horas?
Eu pego o celular do garoto e digito meu número.

- Te falo por aí.
Me refiro ao celular, sugerindo que ele deveria entrar em contato comigo, ele lança um sorriso de canto para mim.

- Janjão, olha o horário! Eu tenho que ir correndo de volta para o colégio!!
Eu dou um beijo em sua bochecha e corro em direção a escola, sem me importar com mais nada.

Perto de chegar no colégio, começo a pensar em Janjão, ele até que é engraçadinho, e legal. Ele pareceu me dar bola...Não! Sem chance! Janjão era apenas um valentão, e nunca ligaria para mim, afinal, ele só deve brincar com o coração das meninas. Ah, mas que ele é bonitinho, não dá para negar.

Antes de encerrar meu pensamento, vejo o Diaz, o motorista, para fora do carro, com o celular na mão. Eu já imaginava para quem ele ligaria, e com toda certeza seria o meu pai.

- Diaz!! Cheguei.
Eu digo correndo em direção ao alto homem moreno.

- Você estava matando aula, mocinha?
Eu indago fazendo o homem entender que sim.

- Apenas entre no carro. Mas se acontecer de
novo, vou ter que contar para seu pai!

- Pode deixar, Diaz!

Entro no carro logo em seguida. Diaz sempre quebrou esses galhos para mim, até porque ele sabe da minha relação com meu pai.
Enquanto estava indo em direção a minha casa, só pensava em uma coisa: Janjão e Duda.
Não que eu esteja afim de Janjão, mas ele é legal, e Duda pareceu bem estressado ao me ver com Janjão, o que poderia facilmente ser contado como vantagem.
Pego meu celular e procuro o grupo que tenho apenas com as meninas:

Participantes: Pata, Mili, Bia, Cris, Vivi, Maya.

Maya: Meninas, vocês sabem se o Janjão tem alguma briga com o Duda?

Bia: Briga é pouco!! Há um tempo atrás, Duda estava indo para o orfanato e encontrou o Janjão, e por alguma motivo besta, eles se BATERAM!

Cris: Por que a pergunta, Maya?

Maya: Longa história. Depois conto para vocês!!

Eu apenas desligo meu celular e percebo que estamos a poucos minutos de casa.

Logo ao sair do carro, me dirijo até meu quarto, onde apenas me deito na cama e penso incansavelmente. Eu definitivamente podia usar Janjão para fazer ciúmes, e eu até que gostaria de usar ele.

Após pensar por algumas horas, como alguma coisa e fico procrastinando por um tempo até me levantar para me arrumar para a festa.

Vou direto ao chuveiro, e a água quente escorrer tocando meu corpo suavemente, por esse momento, me permito pensar em Duda.
Droga, por que ele precisa ser tão complicado?
Eu me ensaboou mais forte com o objetivo de limpar isso da minha mente, e apenas aproveitar a festa que estava por vir.

Escolho um vestido elegante, mas não muito. Logo em seguida, faço uma maquiagem leve, com um toque de brilho. Passo um hidratante e perfume importado.
Com isso, eu coloco em minha bolsa um gloss e a maconha, como de costume. Eu sei que parece meio louco, mas nunca pedem para me revistar ou sequer pedem um documento meu, por causa de meu pai. Em mais ou menos 30 minutos fico pronta, e me dirijo a porta, antes de ouvir meu pai me chamando:

- Pra onde você vai, filha? Você nunca me avisa as coisas.
Ele parece meio estressado, mas apenas o recordo da festa, e ele assente e pede para eu ter cuidado.

Assim que chego em frente a minha casa, me deparo com um carro me esperando. Com toda certeza era Janjão, ele havia pedido um carro de aplicativo.

- Oi, que linda!
Eu o cumprimento com uma beijo na bochecha e coro ao ouvir seu elogio.

- Obrigada, você até que está apresentável.
Digo ao garoto de forma irônica, vendo ele rir.

Ele estava lindo, realmente. Mas eu nunca iria admitir isso. Ele vestia uma camiseta social um pouco aberta e jeans. Nada demais, porém ele ficava tão bonito nesses vestes.

- Olha o que eu trouxe
Puxo a maconha da minha bolsa, sussurrando para o motorista não ouvir.

Ele apenas me lança um sorriso e sussurra de uma forma quase que inaudível "vamos ficar muito chapados".

- Ah, vai ter uma amiga minha lá, mas ela provavelmente vai estar com o ficante dela, então nem conta.
Eu digo ao garoto, e ele apenas assente, concordando.

Assim que chegamos, cumprimento minha amiga, Mariana. Janjão me puxa para dançar e começamos a beber, rindo e conversando. Aquela noite estava realmente muito legal, eu queria que ela durasse para sempre.

Após algumas músicas, saímos pela porta de trás do lugar, para podermos fumar um pouco.
Após 10 minutos fumando e conversando sobre coisas que provavelmente seriam ilegais se ditas para qualquer outra pessoa, ouço uma música e digo a Janjão:

- Essa é minha música favorita!!
Eu pego em sua mão, o puxando de volta para a festa.
Eu me dirijo rapidamente até a frente do palco, onde encontro com Mariana, que sabia que aquele era meu cantor favorito.
Começamos a gritar tentando chamar sua atenção enquanto a música quase silencia nossas vozes.
Por sorte, ele nos puxa para o palco e dançamos alegremente. Claramente eu já estava um pouco alterada, com tanta bebida e a maconha, principalmente.

De qualquer forma, de cima do palco, eu consigo ter a visão de Duda, conversando com uma loira que estava na festa, eles riam e ela parecia praticamente se jogar em cima dele.

- Eu dei esse convite para ele, e agora ele está aproveitando a festa com outra loira?
Apesar de indignada, eu não queria perder essa oportunidade de dançar.
Com isso, eu tenho uma ótima ideia.

Chamo Janjão para o palco e começo a dançar com ele.
Muitos facilmente diriam que nós estamos tendo um caso, apesar de ter sido apenas um plano pra causar ciúmes.

Enquanto danço, percebo olhares de Duda para mim, que parecia raivoso.
Assim que Janjão percebe Duda na festa, ele decide me tirar do palco.
Janjão definitivamente achou que eu não tinha percebido a presença de Duda lá.

Ainda tentando disfarçar, Janjão me leva até um canto específico da festa, onde dançamos.
Tudo parecia rodar, e a música ecoava em meus ouvidos lentamente, com objetivo de me fazer aproveitar a música.
Por que Janjão pareceu ficar 1000X mais atraente? Eu me questiono.

Enquanto dançamos, percebo suas mãos vindo em direção a minha cintura, e eu apenas aceito.
Ele parecia me encarar, acho que queria o mesmo que eu, eu o vejo se aproximando de mim lentamente.
Seu beijo era suave, seus lábios macios...

- QUE MERDA É ESSA?!

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