Capitulo 9- forbiden love

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(AVISO DE +18!! Lembrando que no capítulo 1, a apresentação, eu expliquei que os personagens tem por volta de 16/17 anos de idade.)

Eu juro que senti meu coração parar por um milésimo de segundo.
Aquele beijo era tão cheio de desejo, eu pude sentir verdade naquilo.
Suas mãos tocavam minha cintura suavemente, enquanto eu apoiava minhas mãos em seus ombros.

Nós começamos a nos beijar de forma mais intensa, eu abro a porta da frente e nos dirigimos a parte de dentro da minha casa, ainda nos beijando. Eu termino o beijo e puxo a sua mão, afim de
levá-lo ao meu quarto. Porém, antes de sequer dar mais um passo, percebo uma presença, e viro minha cabeça em direção a sala de estar da minha casa.

O garoto ainda estava me encarando de forma apaixonada, e com as mãos na minha cintura, ele percebe meu olhar frio.
Meu pai estava na sala, junto com o senhor José Ricardo, Carmen e a mãe de Duda, Mariana.
Eles nos encaravam sem palavras. Bato sutilmente na mão de Duda, que permanecia em minha cintura, para fazer soltá-la.
Um silêncio constrangedor se forma na casa, e eu tento quebrá-lo dizendo:
- Olá, como vão?
Eu acho que piorei a situação.
Meu pai grita comigo em frente a todos, me mandando ir até meu quarto. Após alguns minutos, ouço de trás da porta alguns passos. Tenho certeza que eram os Almeida Campos indo embora. Após a porta da frente se fechar, ouço passos vindo em direção a porta do meu quarto:

- Onde você estava com a cabeça? Me dê seu celular.
Meu pai grita, me fazendo murmurar entregando o aparelho. Ele se vira prestes a ir embora, mas diz algo duro de se ouvir:

- Não quero você mais perto desse garoto. Se eu o ver pelo menos 20 centímetros de você, vou te colocar de castigo pela vida inteira.
Seus olhos exalavam raiva. Ele fecha a minha porta, de forma grosseira. Mal sabe ele que eu ainda tenho meu computador.
Dessa forma, eu poderia falar com Duda de qualquer jeito. Assim que ele sai do quarto, apenas rio baixo.

SEXTA-FEIRA

Eu acordo exausta, mas levanto. Visto meu uniforme e passo uma simples maquiagem.
Logo em seguida, me dirijo a cozinha, almoçando. Vejo meu pai, e ele olha pra mim e diz:

- Bom dia. Você deve estar sabendo que vai ter um evento beneficente no orfanato. Você quer ir?
Ele diz seco. Eu rapidamente percebi que aquela seria minha chance de ver Duda.

Ele estava decepcionado, pois talvez os acordos financeiros da família Almeida Campos fossem desfeitos por causa desse "incidente".
Após o término do almoço, escovo meus dentes e pego minha mochila, me dirigindo a porta da frente. Quando entro no carro, digo:

- Olá, Di...
Sou interrompida ao perceber que não era o mesmo motorista que sempre me levava, o Diaz.
Meu pai deve ter contratado esse cara só para ter certeza de que eu não mataria aula.

Ao chegar no colégio, entro rapidamente na sala de aula.
Vejo a mochila de Duda na cadeira, mas ele nao estava na sala de aula. Provavelmente estaria pelos corredores.
Aproveitei a oportunidade para depositar um bilhete em sua mesa:

"Vamos nos ver hoje a noite? Vai ter um evento beneficente no orfanato e eu tenho certeza que seus parentes vão querer ir até lá. Podemos aproveitar para passarmos a noite juntos.
Ass: Maya"

De acordo com as regras do meu pai, eu não poderia me aproximar dele, e eu não estava fazendo isso.
As aulas seguiram normal, e Duda concordou com meu plano.

Ao terminar das aulas, cheguei em casa ansiosa para ver Duda.
Ficaríamos sozinhos, sem ninguém para atrapalhar, finalmente.

Chego em meu quarto, depositando meus materiais no chão.
Logo em seguida, sigo em direção a cozinha, e janto. Rafaela, a governanta me avista.

You are my Romeu. 💋Where stories live. Discover now