Twelve

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Seulgi estava finalizando os preparativos para a transferência de Lisa para outro hospital. O ambiente carregava uma tensão palpável, cada movimento carregado de responsabilidade. Ela suspirou, os olhos fixos na tela do computador.

"Trouxe isso para você", disse Irene, aparecendo ao lado de Seulgi com um leve sorriso, oferecendo um copo de café. Seulgi agradeceu, aceitando o copo com um sorriso cansado.

"É mais seguro se ela for transferida", continuou Seulgi, referindo-se a Lisa. Irene assentiu, compreendendo a seriedade da situação.

"Sim, acho que você está certa", concordou Irene, lançando um olhar compreensivo para sua esposa.

"Rosé vai me odiar por isso", murmurou Seulgi, soltando um suspiro pesado.

O alarme tocou na mini televisão e Irene atendeu, vendo que vinha do quarto de Jennie.

"Tudo bem, Jennie?", perguntou Irene, atendendo a chamada, mas não houve resposta. Ela suspirou. "Deve ter sentado no botão de emergência de novo", comentou Irene, enquanto Seulgi apenas assentia. "Eu vou verificar."

Irene caminhou rapidamente pelos corredores do hospital, ajustando suas luvas enquanto se aproximava do quarto de Jennie. Ela bateu levemente na porta.

"Toque-toque,Jennie?", chamou Irene, ainda sem abrir a porta. Ao não obter resposta, deu outra batida antes de girar a maçaneta e entrar.

O que viu fez Irene congelar. Jennie estava caída no chão, sem sinais de vida. O desespero tomou conta dela.

"Alerta azul!", gritou Irene, sua voz ecoando pelos corredores para chamar a equipe médica.

Seulgi ouviu o chamado e correu em direção ao quarto de Jennie. Ao entrar, viu Irene segurando o corpo da garota, tentando movê-la para iniciar os primeiros socorros.

"Jennie!", exclamou Seulgi ao se aproximar.

"Ela não tem pulso", disse Irene, tentando manter a calma.

"Meu Deus", murmurou Seulgi, aproximando-se do corpo quase sem vida de Jennie. "Não desista, por favor", implorou, sua voz tremendo.

"Ela não está respirando... Vamos, reaja", disse Irene, desesperada, enquanto o médico e os enfermeiros entravam no quarto.

"Vamos iniciar a massagem cardíaca", ordenou o médico ao chegar. "Preparem a epinefrina!", continuou, enquanto os enfermeiros se preparavam para administrar a medicação.

Seulgi começou a fazer a massagem cardíaca, suas mãos tremendo de emoção e exaustão. "Você consegue, Jennie... Por favor", sussurrou, sentindo as lágrimas começarem a escorrer pelo rosto.

O médico monitorava o relógio, cada segundo parecendo uma eternidade. A sala estava repleta de tensão, o silêncio apenas quebrado pelo som das máquinas e pelas ordens rápidas dos profissionais de saúde.

"O que está acontecendo?", perguntou Rosé, aproximando-se do quarto e vendo Lisa com uma expressão preocupada do outro lado do corredor.

Ao parar em frente ao quarto de Jennie, Rosé viu sua amiga deitada no chão, cercada por médicos. Seu coração começou a bater mais rápido, um medo crescente tomando conta dela.

"O que está acontecendo?", perguntou novamente, lágrimas começando a encher seus olhos.

"Vamos, Jennie, você consegue", murmurou Irene, os olhos cheios de lágrimas.

"Seulgi, o que houve?", perguntou Rosé mais alto.

"Alguém tira ela daqui", disse Seulgi, sem olhar diretamente para Rosé. "Fecha essa porta", gritou para a enfermeira, que obedeceu prontamente. "Droga! Respira!", exclamou olhando para Jennie.

A cinco passos de você  •| ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora