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Desculpem a demora, esses últimos dias foram loucos, mas aqui estamos.

[...]



Seulgi entrou no hospital com passos firmes e um sorriso no rosto. Era cedo, mas ela já estava acostumada com as manhãs movimentadas. Ao passar pela recepção, cumprimentou a recepcionista com um aceno amigável. "Bom dia, Jiyoon."

A caminho do vestiário, cruzou com alguns colegas. "Bom dia, Dra. Park! Bom dia, enfermeira Kim!" As respostas vieram rápidas e calorosas, ecoando pelo corredor branco e esterilizado. Seulgi sentia-se em casa, entre os sons de passos apressados e o leve zumbido dos equipamentos médicos.

Enquanto Seulgi seguia para iniciar seu turno, Rosé e Lisa passavam por um corredor adjacente, ainda segurando um taco de sinuca entre elas. Lisa, com uma expressão divertida, balançava o taco levemente, enquanto Rosé olhava para as paredes do hospital, perdida em pensamentos.

Ao chegarem a uma janela ampla, ambas pararam. A vista era deslumbrante, com as luzes da cidade ainda brilhando contra o céu matutino.

"Você sabia," começou Rosé, olhando para as luzes piscantes dos prédios, "que minha irmã e eu costumávamos fingir que as luzes dos prédios eram estrelas?"

A tailandesa sorriu, observando o rosto de Rosé iluminar-se com a lembrança. "Sério? O que vocês faziam?"

"Nós fazíamos pedidos," respondeu a loira, com um suspiro suave. "Alice nunca me contava o que ela pedia, mas eu sabia. Ela sempre desejava novos pulmões para mim."

Lisa olhou para Rosé com ternura, sentindo a profundidade do desejo silencioso de Alice. "Espero que esse pedido se realize," disse a morena, a voz carregada de sinceridade.

Rosé assentiu, o olhar fixo nas luzes distantes. "Eu também, Lisa. Eu também."

Enquanto isso, Seulgi caminhava pelo corredor do hospital, seus passos ressoando levemente contra o piso brilhante. Ao passar pelo quarto de Lisa, notou a porta entreaberta. Com uma expressão de curiosidade, empurrou a porta suavemente, mas o quarto estava vazio. Soltou um suspiro preocupado e seguiu até o quarto de Rosé. Para seu espanto, a loira também não estava lá.

A preocupação cresceu dentro dela. "O que essas duas estão aprontando?" murmurou para si mesma. Sem perder tempo, Seulgi caminhou rapidamente até o quarto de Jennie. Empurrou a porta de repente, entrando com uma expressão séria.

"Jennie, onde elas estão?" perguntou, a voz carregada de urgência.

Jennie, que estava dormindo, acordou sobressaltada, piscando confusa. "Quem? Do que você tá falando, Seul?"

Seulgi fez uma careta, frustrada, e saiu do quarto sem responder. Jennie, ainda meio atordoada, pegou rapidamente o celular e ligou para Rosé.

As duas garotas estavam ainda perto da janela, trocando olhares significativos, quando o celular de Rosé vibrou. Ela pegou o aparelho e viu a chamada de Jennie.

"Aí não," disse Rosé, atendendo. "A Seul tá procurando a gente."

Lisa fez uma expressão séria, olhando para Rosé. "Sério?"

"Ela vai me procurar primeiro lá no berçário," respondeu a loira com um sorriso maroto. Despedindo-se de Lisa, e correu em direção à UTI de Bebês. A morena a observou partir, sorrindo.

Do outro lado da moeda, Seulgi estava cada vez mais irritada, andando a passos pesados até o berçário. Rosé subia as escadas o mais rápido que conseguia, tossindo ocasionalmente. Quando finalmente chegou ao andar, estava respirando pesadamente. Tentou descansar um pouco, mas ao ouvir o barulho do elevador se abrindo, deduziu que era Seulgi e correu para o berçário.

A cinco passos de você  •| ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora