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DG.

📍Nova Holanda, Rio de Janeiro.

Todos os canais de televisão noticiando o roubo e na minha cabeça estava apenas o fato de que as vendas no morro tinham dobrado e se bobear até triplicado por conta disso.

Mas também eu tinha que ter noção de que a favela ia lombar em algum momento porque pelo que passava na televisão a polícia estava atrás dessa carga e já sabiam que estava aqui, eu tinha que preparar os meus menor pra possível invasão de alemão e a operação dos cana que também não é nada fácil.

Porque mesmo que por enquanto tudo estivesse em paz, nós não poderíamos nos aquietar com a paz e nem com o achismo de que nada poderia acontecer porque ia sim acontecer.

E ia vim dos dois lados dessa vez, é o preço alto que pagamos por estar nessa vida.

QG a mil e a minha mente só pensar em um bagulho que queria colocar pra frente mas isso só depois que tudo estivesse tranquilo e eu pudesse fazer com certeza de que daria certo porque no momento eu estava esperando a vingança do Romano.

Eu sabia que ele não ia deixar barato.

Russo: Mano, escuta aqui, fiz o bagulho que você me pediu. — me olhou. — Chega aí.

Ele me levou até uma sala onde era um pouco abaixo do QG e o próximo era minha refinaria, tendo refinaria eu só precisaria trazer as drogas que eu quisesse de fora pra cá e produzir aqui mesmo fazendo desse forma o lucro era meu e da favela.

Descemos e o bagulho já estava meio caminho andado porque só teria que ser comprada a pasta base da cocaina e isso eu conseguiria facilmente em pouco tempo.

— Caralho! — falei.

Russo: Eu te falei que colocar o bagulho pra girar. — riu.

— Gosto de tu porque tu é rápido menor.

Estava tudo sendo mais simples porque no refino da cocaína era só conseguir ela em formato de pasta base e dessa forma misturar ela com alguns produtos essenciais.

Russo: Basta comprar 30 quilos da cocaina irmão, refinando ela e misturando nós transforma em cem e se bobear duzentos quilos. — falou.

— To ligado, bagulho é a mão de obra e os materiais. — olhei pra ele.

Russo: Fornecedor do bagulho já temos, só tem um problema...

— Lá vem. — falei.

Russo: Bagulho é que só dá pra comprar 4 litros dos produtos por cpf.

— Tá de boa, laranja pra isso nós já tem!

Russo: Fechou então.

— Bota essa porra pra andar até semana que vem.

Roubada pelo Tráfico. Onde histórias criam vida. Descubra agora