Roubada pelo Tráfico.

17.

LIVIA.

Cheguei em casa e a minha mente estava um turbilhão com milhões de pensamentos, como eu pude destruir a vida da menina em menos de cinco minutos? A troco de nada!

Sentei no sofá pensando o quanto eu gostava dela mas infelizmente eu não tinha a opção de não fazer, eu não podia simplesmente desafiar o Escobar e falar pra ele que não ia fazer e acabou porque se não ia tá tudo acabado pra mim.

Mas minha consciência estava pesada e eu queria saber notícias, o Romano era uma pessoa ruim de coração e alma e eu sabia muito bem que ele ia maltratar ela até o último minuto sem dó e piedade, até o momento em que ele achasse que devia parar.

Escobar entrou em casa e eu me perdi de tudo sequei os meus olhos para que as lágrimas não descessem e ele não percebesse que eu estava mal por ter feito isso, a única coisa que eu esperava era que ele não viesse em nenhum momento falar sobre nada disso comigo.

Escobar: Fez bem. — sentou do meu lado.

— Me poupe os parabéns! — falei seca.

Escobar: Soube pelo 2d que correu tudo bem! — acariciou meu cabelo.

Eu me afastei e ele me olhou sem entender.

— Espero que nenhum de vocês me peçam mais favor nenhum porque eu não vou participar de mais nada! — olhei pra ele.

Escobar: Tá do lado dela? — me olhou.

— Não acho certo destruir a vida de uma pessoa inocente só porque ela tem parentesco com alguém do crime Escobar! — gritei. — Eu gosto da mina e estava começando a ter consideração por ela, manter uma amizade mas as suas coisas destroem tudo!

Escobar: Ninguém é amigo de ninguém não Livia! — falou. — Vamos acordar.

— No seu mundo ninguém é amigo de ninguém! — gritei. — No meu existem pessoas boas e ela é uma menina maravilhosa que provavelmente nunca mais vai querer olhar na minha cara e nem escutar o meu lado da história por sua causa!

Escobar: Amigas você faz de novo!! — revirou os olhos. — Me poupe da parte que você é uma boa moça.

— Pois que fique claro que é a última vez que eu participo dessas palhaçadas. — falei. — A última vez que eu perco alguém por causa do Romano.

Virei as costas sem querer escutar o que ele tinha pra falar depois disso, entrei no quarto e fui tomar o meu banho era a única coisa que eu precisava e que me acalmaria nesse momento.