Capítulo 12

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Boa noite.
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Pov: Diego.

Até que a Mirelle era simpática, pelo menos com o meu filho, que parecia ter amado ela. Antes de sair de casa, eu o adverti, dizendo para se comportar e para tratar a Mirelle bem, e pelo visto um tinha conquistado o outro.

Ela estava toda de vermelho, dava para ver que essa era a sua cor favorita. Já eu e o Noah estávamos vestidos formalmente com terno e gravata, mesmo que o meu filho não suporte usar gravata.

Estávamos parados em frente uma grande porta de madeira. Mirelle tocou a campainha, um homem que deve ser o mordomo abriu, ele era baixo e estava de smoking.

— Parece um pinguim. — sussurrou Noah, e eu acho que a Mirelle ouviu, pois deu risada.

— Boa noite Sra. Mirelle. — deu um comprimento e depois se virou para a gente. — Vocês devem ser os Senhores Vallença, Diego e Noah.

— Sim Call, são eles. — olhou para a gente relance. — Sera que podemos entrar agora? Eu tô com frio. — abraçou os próprios braços.

O homem deu passagem para a gente, e depois tomou a frente de novo, Mirelle entrelaçou o seu braço com o meu, passamos por um corredor do hall de entrada e seguimos para a sala.

Que era toda em cor de amarelo e branco, com os móveis pretos. Tinha quatro sofás, duas poltronas de couro e uma mesinha de centro. Tinha também uma lareira. Logo atrás fica as escadas para o segundo andar.

Na sala tinha dois homens, uma menina ruiva, que presumo ser a sobrinha dela.

— Boa noite família. — chamou a atenção para nós. Todos olharam um pouco surpreso. A pequena menina veio correndo para Mirelle.

— Tia Mii!. — Mirelle de soltou de mim e carregou a menina. — Eu estava cheia de saudades. — abraçou o pescoço dela. — Eu amei a casa da Barbie que a senhora me deu.

— Barbie, coisa de criança. — falou meu filho, e só agora que a menina notou a presença dele, foi meio engraçado, ela fez uma cara engraçada.

— Tia, quem é esse menino? — perguntou baixinho.

— É o Noah, vai ser o seu futuro parente. — a menina suspendeu a sombrancelha. — Então eu espero que você se desse bem com ele.

A menina deu um sorriso meigo enquanto o meu filho ficou emburrado.

— Por mim tudo bem. Contanto que ele fique longe das minhas Barbies. — cruzou os braços, então Mirelle colocou ela no chão e eu fiz o mesmo com o Noah.

— Eu só gosto de carros. — balançou a cabeça debochando.

Dei risada com esses dois. Continuamos andando então um homem grisalho, mas com postura excelente, levantou e veio até a gente.

— Olá minha querida. — o homem abraçou ela e deu um beijo em cada lado do seu rosto. — E você deve ser o Diego. — estendeu a mão para mim. — Eu sou o Afonso, pai da Mirelle.

A gente se cumprimentou, logo depois conheci o seu irmão, e descobri que eles são gêmeos, o que não parece em nada, sentamos um pouco, Mirelle perguntou onde estava a mãe e a irmã dela.

O pai respondeu que a mãe estava terminando de se arrumar e a irmã tinha ido buscar o noivo, eles iriam formalizar o noivado hoje, e também o jantar era para comemorar a chegada da nova integrante da família, que no caso era a sobrinha mais nova da Mirelle.

Passamos um tempo conversando, e Mirelle me fez um favor de mim trazer um copo de Whisky, mas não aceitei, até por que eu iria dirigir.

Enquanto isso Noah estava conversando com a Clara, que era como chamavam ela. Os dois estavam em altos papos sobre qual carro a Barbie deveria usar.

Um Coração Perdido ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora