No grande reino de Jerusalém, onde as aparências governam, um rei misterioso com uma máscara esconde mais do que cicatrizes; Ele esconde um coração partido e a dor da solidão que o rodeia. Sob a máscara que cobre seu rosto, ele se move como uma somb...
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Lily olhou profundamente nos olhos de Balduíno, seu coração acelerado. Ela sabia que essa decisão afetaria não apenas sua vida, mas também o destino do reino. Com um sorriso tímido, ela respondeu.
- Meu rei, aceito sua proposta. Serei sua rainha e compartilharei o trono com você.
O salão irrompeu em aplausos, e Balduíno segurou a mão de Lily com ternura.
Gui estava bravo, ele cruzou os braços e estava prestes a tentar humilhar Lily.
Tibérias apareceu com mais alguns soldados e prenderam Gui, ele tentava se soltar, mas foi em vão.
- A partir de hoje, você está preso e condenado por tudo o que vem fazendo contra o meu reino. Gui de Lusignan e Reinaldo de Chantilion serão condenados à morte. - Balduíno estava sério, e ninguém ousou contrariar o rei.
Lily sorriu para Balduíno, e ele, com um gesto acolhedor, disse.
- Fiquem à vontade para desfrutarem do café da manhã!
- Espera, não irá participar conosco? - Khalid perguntou.
- Eu deixarei vocês aproveitarem, eu irei comer junto de minha futura esposa, Lily.
Lily e Balduíno saíram da sala e se dirigiram até o quarto aconchegante de Balduíno, onde os raios de sol da manhã espreitavam pelas cortinas.
A mesa estava posta com carinho: uma toalha xadrez, pratos de porcelana e uma jarra de suco de laranja fresco. O aroma do café recém-coado pairava no ar.
- Uau, parece delicioso. - Lily sorriu, seus olhos brilhando.
Na mesa ainda tinham muitas guloseimas, como croissants dourados, geleia de morango caseira e fatias de queijo. Os dois se sentaram-se a mesa.
- Por favor, sinta-se à vontade. - Disse ele, com um gesto gentil. - E coma bastante, o café da manhã é a melhor parte do dia.
- Digo o mesmo a você, que agora pode aproveitar e comer muitas besteiras. - Balduíno riu e concordou.
Lily pegou um croissant e espalhou a geleia com cuidado. Balduíno observou, encantado, enquanto ela mordia o pão macio. O silêncio entre eles era confortável, apenas o som de talheres tocando os pratos.
- Você sabe... - Disse Lily, olhando para Balduíno. - Este é o café da manhã mais adorável que já tive.
Balduíno corou levemente.
- Bem, eu queria que fosse especial. Para nós dois.
Eles continuaram a compartilhar o café da manhã, rindo e conversando sobre coisas triviais. O sol brilhava lá fora, mas dentro do quarto, o calor vinha da conexão entre eles. Era uma cena simples, mas cheia de ternura e promessas.
Ao terminarem a refeição, conversaram sobre o que aconteceria depois. Balduíno estava ansioso para o casamento e queria prepará-lo o quanto antes.
- Obrigada por tudo, meu rei.
- Eu que te agradeço, agradeço por tudo o que fez por mim e por me mostrar como era ser tratado com carinho.
- Enquanto eu estiver viva, você nunca terá problemas com isso. Você sempre será meu rei e meu amor.
- Minha bela Lily. - Balduíno se aproximou mais da jovem e a puxou para seu colo.
Lily e Balduíno se inclinaram um na direção do outro, seus lábios se encontrando em um beijo suave e cheio de promessas.
O mundo ao redor desapareceu, e o calor daquele momento os envolveu. As mãos de Balduíno seguraram o rosto de Lily com ternura, enquanto ela se entregava ao toque, sentindo o gosto do café da manhã ainda em seus lábios.
O clima começou a esquentar, as mãos de balduíno foram para a cintura de Lily. Ao se separarem do beijo, Balduíno deixou breves selares no pescoço de sua amada.
Fazendo-a arrepiar, Lily nunca havia sentido essas sensações, mas estava gostando. Ela suspirou quando Balduíno parou e sorriu para ela.
- É melhor pararmos por aqui. Não quero ser tão inconveniente e te deixar desconfortável.
- Tudo bem, eu gostei disso!
- Fico feliz que tenha gostado, mal vejo a hora de nos casarmos e podermos aproveitar essa dádiva em nossa vida.
Lily sorriu para seu amado e os dois se levantaram, Balduíno segurou a mão dela e a levou para a varanda.
O ar estava fresco, o céu estava lindo, formando uma bela paisagem pela manhã. Balduíno segurava uma xícara de porcelana, enquanto Lily folheava um livro antigo.
- Aprendeu a ler? - Perguntou Balduíno, olhando para o horizonte.
Lily sorriu.
- Sim, na medida do possível. É espetacular olhar para o livro e dessa vez entender todas as histórias.
- Fico feliz que se sente melhor sabendo ler, e lembre-se que não é vergonha nenhuma.
Ele se aproximou dela, envolvendo-a com os braços.
- Bem, quero que me conte um pouco do que você costumava fazer quando morava com seu irmão.
Lily apoiou a cabeça no ombro dele, sentindo o calor do seu corpo.
- Eu plantava e cuidava de algumas flores, depois vendia elas na pequena feira. Eu também comecei a cozinhar mais depois que minha cunhada faleceu.
- Sinto muito. Você, você gostaria de ter a minha irmã como sua cunhada?
- Bom... Sibila é meio louquinha, me perdoe por usar esses palavriados contra a princesa. Mas, eu gosto muito dela e acredito que ela fará meu irmão muito feliz.
- Espero que sim.
Eles ficaram ali, abraçados, assistindo ao espetáculo da natureza. Naquele momento, o mundo inteiro parecia perfeito.
- Querida, tem planos para hoje?
- Que eu me lembre, não.
- Podíamos fazer algo, para aproveitarmos mais.
- Bem, querido, o que você acha de explorarmos o parque hoje? O clima está tão bom!
- Ótima ideia! Podemos fazer um piquenique e depois caminhar pelas trilhas.
- Sim! E à tarde, podemos visitar aquela barraquinha de comida. Adoro comer frutas frescas.
- Perfeito! E à noite, que tal um jantar caseiro? Eu posso cozinhar algo especial.
- Você nem sabe cozinhar! - Balduíno riu.
- Não acredito que você ousa falar isso de seu rei. Vou te surpreender e você verá que sou o melhor cozinheiro deste reino.
- Só acredito vendo. - Lily riu da cara de desaprovação do rei. - Então está combinado. Um dia cheio de aventuras e momentos especiais.
- Com você, sempre é especial.
Os dois sorriram e ficaram mais grudados, Lily estava com dúvidas se balduíno seria mesmo um bom cozinheiro.
Afinal, como rei, Balduíno não teria muito tempo de cozinhar. Bom, era o que a jovem pensara.
