-- Você pensou que poderia me enganar não é mesmo, Darnel? -- Falou a pessoa que naquele momento Darnel temia que aparecesse e o encontrasse.
Nada foi escutado do lado de dentro, por um momento a garota se questionou se ele estava realmente lá dentro, mas sabia que estava.
-- Não vai responder?! Você acha mesmo que eu não ia perceber que você estava aí todo esse tempo? -- Disse ela já abrindo a tampa do grande galão de gasolina em sua mão e despejando na frente do pequeno banheiro.
-- Puta merda....-- Disse ele quando viu o líquido passando pela fresta da porta, o cheiro forte do líquido já estava lhe causando enjôo e o desespero só aumentava cada vez que a gasolina se aproximava. -- Você sabe que não precisa fazer isso, né? Eu posso te ajudar, Cassandra!
Uma gargalhada alta foi escutada do lado de fora da cabine. -- Darnel você pode me ajudar em que? Me diz?
-- Eu nunca entendi o por que você não gosta de mim, Cassandra, mas não precisa ser--
-- Sério que você vai tentar usar essas frases clichês ridículas pra cima de mim? Puta merda, se terminar essa frase eu te mato.
-- Eu tô falando sério, Cassandra. Não sei pelo que eu vou precisar passar, mas estou disposto a fazer o que for necessário para não morrer. -- Tanta coisa passava pela sua cabeça, a única coisa que poderia fazer para se salvar era se aliar ao seu inimigo.
-- Ah, então está disposto a fazer de tudo pela vida, Darnel?
.
.
.-- Ah!-- Pico nunca sentiu tanta dor antes, até mesmo quando seu pai fazia questão de espanca-lo quando se recusava a fazer o que mandava nunca sentiu tanta dor quanto nesse momento, seu rosto suava frio, e o sangue não parava de descer.
-- Ahn?! Pico, o que aconteceu?! -- Nene perguntou preocupada após o ruivo fraquejar e quase cair no chão.
-- Me acertaram...
-- QUE! COMO--
Antes que a mesma pudesse continuar Pico tampou sua boca, ato esse que lhe causou mais uma pontada na perna.
-- Nene, pare de gritar, estamos em campo inimigo. -- Arfava de tanta dor. Não poderia deixar que a garota os entregasse assim por uma ação tão idiota, mesmo que estivesse em minoria e em uma situação que não favorecia nenhum dos dois, ainda existia um pingo de esperança de que eles poderiam sair vivos dali.-- Atiraram na minha panturrilha, eu preciso de apenas cinco minutos pra descansar. Eu já tenho a chave da porta principal da escola, se conseguirmos chegar até a porta podemos sair daqui, então fique calma.
Nene encarava tudo aquilo muito quieta, mas não conseguiu conter as lágrimas, ver a situação que estavam apenas desesperava mais ainda ela, rondavam a cada cinco minutos alguém nos corredores armados até os dentes, não sabia nem como conseguiu escapar ilesa nessa situação, mas conseguiu.
-- Nene, calma eu sei que vamos conseguir sair daqui. Você confia em mim, não é? -- Se aproximou da garota a abraçando para tentar acalma-la.
-- S'Sim. Eu confio em você Pico, mas é perigoso. -- Disse a garota aproveitando da situação para retribuir o abraço.
Agora que ela foi reparar melhor, Pico cheirava a sangue, suas roupas não davam para enxergar tão bem por causa do escuro, mas dava para perceber que estava ensanguentada, sem falar no rosto do mesmo que boa parte foi coberta pelo mesmo líquido.
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Friday Night Funkin Soft
FanficBF sofria abusos domésticos, pois queria realizar o sonho de ser um artista, mas seus pais não gostaram da ideia e queria que seu filho tivesse um grande futuro, isso fez BF perceber o quão controladores eles eram durante o tempo. BF foge de casa e...