HOW WE MET (parte I)

577 28 28
                                    

6 ANOS ATRÁS

-- Estamos aqui na frente da Escola Columbine High School, colorado, onde acabara de acontecer um massacre. A escola está cercada de viaturas, já foi vasculhado de cima a baixo, se haviam mais sobreviventes, mas apenas quatro deles foram encontrados com vida. O massacre aconteceu após um grupo de jovens góticos se infiltrarem na escola, com horário marcado começaram o massacre.

ALGUMAS HORAS ANTES:


Uma fresta de luz passava em uma parte mal fechada da janela do quarto refletia sobre o rosto adormecido do garoto ruivo, que estava encolhido sobre as cobertas pelo constante frio de todos os dia. Sua mãe quase arrebentava a porta do quarto do garoto, tentando o acordar.

-- Pico! Eu juro que sumo com essa poha de PORTA!!! ACORDA!! -- Gritava a mulher também ruiva. -- VOU DAR 5 MINUTOS PARA SAIR LOGO DAI!!

Ela era alta com longos cabelos ruivos. Facilmente poderia ser uma modelo, mas engravidou cedo e acabou perdendo a infância tendo que cuidar da criança. Mesmo após a gestação foi tratada como lixo pelo marido, esse quem acreditava que mulheres apenas serviam para cuidar, lavar e satisfazer a tesão sexual do marido.

Um suspiro longo se instalou no quarto, se sentou na beira da cama encarando o chão, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Se levantou no automático, abril a porta do quarto e foi em direção do banheiro que não era nem dez passos de distância de onde estava a um minuto atrás, bateu com força a porta, anunciando que já estava no banheiro.

.

.

.

Desceu a escada não muito longa, chegando assim na sala que era dividida com a cozinha. Sua mãe segurava em uma de suas mãos um cigarro já acesso e a outra mão livre massageava as têmporas, encarando a mesa.

-- Mãe, já estou indo. -- Falou sem muito ânimo para sua mãe.

-- Pico, você deveria polpar os gritos de sua mãe logo de manhã e acordar cedo. Já não aguento mais, ter que escutar essas gritarias logo cedo. -- Se pronunciou mau humorado seu pai, ainda encarando a televisão. Era um velho gordo, que não fazia nem questão de tirar as roupas gordurentas do corpo. Alcoólatra para completar.

Pico apenas seguiu até a porta principal, ignorando a situação deplorável. Após abrir a porta sentiu a briza suave porém congelante atingir seu rosto, as ruas pintadas num tom branco pela neve habitual.
Seguiu seu caminho para a escola que era uns 3 quarteirões.

Pico seguia sua própria rotina, mesmo se tivesse que criar uma segunda personalidade.

Na escola todos o viam como um garoto confiante, cheio de si. Com ótimas notas e sempre disposto a responder alguma pergunta. Além de ser muito popular, com uma ótima socialização. Mal imaginavam que por trás daquela máscara de pessoa legal, ele não estava nem aí para ninguém, apenas gostaria de voltar a dormir. Mas sem ter que escutar todos os dia os gritos de sua mãe.

Entrou na escola e logo avistou Darnel, esse quem participava do time de basquete da escola e também estava se candidatando para ser presidente do Grêmio estudantil.  Se conheceram após ter sido colocado para substituir o moreno, no time de basquete. O ruivo é horrível nesse assunto, porém por ser conhecido por muitos, apenas o escolheram. Apartir daí, conversavam apenas quando se viam, e quando não tinham mais assunto, apenas se ignoravam. Resumindo, não era os mais próximos.

-- Eai Darnel. Hoje as pessoas estão mais agitadas, não acha? -- Disse encostando no armário de alguém aleatório, enquanto esperava o mesmo terminar de pegar suas coisas em seu armário.

Friday Night Funkin Soft Onde histórias criam vida. Descubra agora