capítulo vinte e um

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00:30...

Quando solto o celular que usei pra ver a hora escuto a pedrinha na janela novamente, corro para tentar ver quem jogou
Sem sorte.

Pego a pedrinha da janela que está com uma carta, como nos dias anteriores. Seguro ela em minhas mãos e com receio abro e a leio

"Eu avisei, princesa"

Assim que leio lembro das falas de Kisaki em meu sonho tenebroso, certeza que é aquele filho da puta desgraçado.

Assustada e com raiva troco de roupa e prendo meu cabelo com umas presilhas pra franja não incomodar. Vou em direção ao apartamento de Kisaki quando termino

Passando num beco próximo do meu destino sinto mãos pesadas em meu rosto colocando um pano com um cheiro  forte de droga, apaguei.

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Acordo com um pouco de dificuldade por estar meio, dopada. Acordando percebo que estou com as mãos e os pés amarrados, é  claro. Vejo um rosto familiar de lutas antigas da Toman, um homem bastante alto com uma mecha loira no cabelo, estava sorrindo feito um psicopata.

- Parece que a mulher do Kisaki acordou, nunca imaginei que você fosse ser tão previsível...

- Cade o Kisaki?. - falo recobrando a visão que antes estava embaçada.

- Você não consegue ficar uns minutinhos longe dele? Ele tá ocupada recebendo uma certa visita que chegou aqui perto.

- O que vocês vão fazer com o Smiley seus desgraçados? - falo eufórica e com raiva. Ele da uma risada como se tivesse se divertindo com a situação.

-  "Vocês" ? Kisaki deixou bem claro pra todos nós que queria tratar do cabelo duro a sós.

Porra...

Paro de olhar pra ele e resolvo observar onde estou, uma sala de madeira com bastante carregamento que eu acredito ser drogas, uma mesa com bastante garrafas de álcool sem janelas. Minutos depois vejo o homem sair de perto de mim e ir em direção a mesa e se servir um drink. -Quer um florzinha? Faço ele bem caprichado pra você.

Preciso sair daqui, PUTA MERDA.

- Não tenho mais nada pra fazer, me vê logo um bem feito. -Vejo ele dar um sorriso e montar um copo sem dó de um tipo de álcool com aparência cara. -Preciso das minhas mãos pra beber...

-Não precisa, lhe darei direto na boca.-Disse o Homem n saala me deixando sem aberturas de escape. Ele chega perto de mim e coloca o copo em minha boca, com pouco de sacrifício consigo derrubar ele no meu colo, ele se quebra

Perfeito

- PORRA Sn, eu podia te deixar assim, mas o Kisaki não deixaria. -Vejo ele se levantando e indo em direção a única porta do  quarto a destrancando com um tipo de chaveiro com umas 8 chaves etiquetadas e a trancando de novo quando sai da sala.

MERDA

Faço força e consigo cair no chão, caio em cima de alguns cacos de vidro que tinham se espalhado e acabo cortando minhas coxas sem querer. Um caco de vidro estava perto das minhas mãos e consigo cortar a corda. Corto a corda de meus pés e vou em direção a porta em que o homem saiu.

Que que eu faço, pensa pensa PENSA.
O clipe em meu cabelo

Assim que lembro dele eu o pego imediatamente e tento abrir a porta, não tive dificuldades, já que Baji me ensinava umas malandragens. Volto pro cômodo e pego um vidro grande e meio afiado e um litro de vodka, quando saio da sala percebo q tem 2 escadas com saídas diferentes, vou em uma e arremeso o litro pra fazer barulho lá, corro pra outra escada e desço elas tentando fazer o mínimo de barulho possível. Quando chego no último degrau avisto uma porta em minha frente, que se abre.
Merda

𝘼𝙇𝙇 𝙁𝙊𝙍 𝙐𝙎? ~𝙽𝚊𝚑𝚘𝚢𝚊 𝙺𝚊𝚠𝚊𝚝𝚊Onde histórias criam vida. Descubra agora