Capítulo 2

11 3 0
                                    


Notas:

Então hahaha esse cap é pra dar um contexto dos dias atuais, eu vou explicando melhor ao longo da história sobre o universo em si, mas aqui tem alguns pontos :

1- cena de sexo e contexto sexuais estão no cap2- nessa história a personalidade do Nathaniel tem um certo traço de psicopatia, mas como não depois de tudo?3- o fato de ter crescido com um pai violento e vendo mortes, deu ao Nathaniel repertório pra lidar com malucos como o Riko, levem isso em consideração.4- citação rápida e superficial ao uso de drogas, overdose e tentativa de suicídio

5- o Andrew não é medicado aqui, e eu explico no cap. 


Nesse cap acho que é isso, boa leitura.


——————

Nathaniel tinha o plano perfeito e sua única falha foi não considerar quem Andrew Minyard se tornaria na sua vida.

Conseguia lembrar com perfeita clareza a obsessão de Kevin com o loiro de um metro e meio e o passado obscuro de criança infratora no reformatório.

Estava pra começar o segundo ano da faculdade ao lado de Riko, Jean e Kevin, a Corte Perfeita, e Day decidiu que Andrew faria parte dela.

O Mestre decidiu que jogariam juntos, então Jean e Nathaniel, que estudavam em casa (vulgo, no Ninho) e jogavam na liga juvenil, se formaram dois anos antes para acompanhar os mais velho na faculdade. Tinham apenas dezesseis, mas Wesninski não se importou com isso, ao contrário, se sentiu mais motivado a colocar seu plano em ação.

Andrew, mesmo que não o conhecesse na época, era uma parte fundamental. Os quatro foram até Columbia, onde ele vivia, e o encontraram no escritório do treinador do seu time no ensino médio.

A sua aparência era desleixada, vestido da cabeça aos pés como se já fosse um Corvo, sentado no sofá com o pé sobre a mesinha de centro à sua frente. Braçadeiras pretas e um olhar em branco, entediado com os quatro homens que pararam na sua frente.

— Uma comitiva, devo me sentir honrado? — foi sua primeira frase.

O rosto de Riko se contraiu, e Nathaniel viu a violência em seus olhos junto com certa diversão, estava pronto para mostrar o devido lugar de Andrew.

Kevin começou a vomitar estatísticas de Exy, jogou o contrato na frente de Andrew, bem ao lado de onde seus pés descansavam, e exigiu que assinasse. Nathaniel e Jean se mantiveram calados enquanto Kevin era, pateticamente, ignorado por Andrew.

A única reação de Minyard foi chutar o contrato para o chão, em uma óbvia recusa. Riko deu um passo na direção do loiro, Kevin cerrou a mandíbula e bufou, pronto para começar a segunda rodada de um discurso Andrew não parecia interessado em ouvir.

— Posso falar com ele a sós? — Nathaniel pediu com respeito para Riko, este encarou Kevin e os dois conversaram por olhares e então assentiram.

Nathaniel usava preto da cabeça aos pés também, calça jeans escura, uma blusa de botão arregaçada até o cotovelo e um colete de seda, percebeu Andrew finalmente lhe dando atenção quando falou pela primeira vez.

— Deixo-o inteiro. — Kevin advertiu, em japonês.

— Não sei se tenho paciência para isso. — foi a resposta, Nathaniel recebeu uma leve risada e um olhar divertido de Riko enquanto os outros três saiam.

Nathaniel pegou o contrato do chão, sentando-se na cadeira do outro lado da mesinha, de frente para Andrew, e sorriu. A expressão entediada do loiro não mudou, mas Nathaniel viu como os ombros tencionaram e o maxilar flexionou. Ele estava alerta. A mão de Andrew foi até a braçadeira, pairando sobre ela de forma defensiva.

RevengeOnde histórias criam vida. Descubra agora