Notas da Autora: Oiê, meus bolinhos de amor! Quanto tempo, não? Espero que vocês estejam bem! Não vou me delongar, apenas peço perdão pelo sumiço e agradeço por quem ainda permaneceu por aqui! Me surpreendeu muito abrir meu perfil e ver mais de 1.5k de interações, 1k de seguidores e tanto carinho! Obrigada! É por isso que sempre digo: vocês são xs melhores leitores do universo inteiro! Amo vocês!
Boa leitura <3
PS.: não betei o capítulo, então perdoem os erros!
Os seguranças de Miranda não estranharam a chegada de Andrea durante a madrugada. Eles estavam mais interessados em saber o motivo de a Premier estar passando a noite ali e não em sua casa.
–Andy... – o chefe de segurança a cumprimentou antes de abrir a porta.
Ela sorriu para o homem antes de desejar-lhe boa noite. Pouquíssimas luzes estavam acesas dentro da casa e, de acordo com a sua interpretação das horas anteriores, sabia que Miranda estava isolada em algum dos cômodos mais escondidos da moradia. Ela caminhou calmamente pelos corredores até uma pequena sala, uma espécie de escritório particular. Era um lugar aconchegante, apesar de tudo.
Andy parou no batente da porta, observando a mulher sentada no carpete, as costas apoiadas na poltrona fofinha que Miranda nunca tinha precisado usar antes. Os dedos delicados, de juntas salientes e unhas impecáveis, seguravam a haste de uma taça pela metade de vinha tinto. A garrafa estava à sua frente, pela metade. Os olhos azuis, perdidos na parede pintada da mesma cor num tom celeste, externavam uma tristeza profunda. Entretanto, a vermelhidão ao redor dos olhos e no nariz demonstravam que a bela mulher que ali se encontrava tinha chorado por algumas horas, e esse choro tinha sido de decepção, dor, raiva. Devido a utilização de gelo, o inchaço estava reduzido, mas ainda era visível, além da mancha arroxeada cada vez mais intensa ao redor do olho.
Por alguns segundos, ela quis caminhar até Miranda, sentar-se ao seu lado e envolvê-la em seus braços. Seu coração doeu com a imagem da mulher daquela forma, tão quebrada, tão machucada, tão devastada. Puxou o ar silenciosamente para não chamar a atenção da chefe, que naquele momento não era mais isso. Elas, novamente, tinham cruzado a linha que dividia profissional e pessoal. Sachs não conseguia se arrepender disso!
–Hey! – falou enquanto abria um sorriso acolhedor para Miranda.
Priestly piscou e, rapidamente, olhou para a porta. Andrea era uma visão. Não podia apenas ser absurdamente inteligente, precisava se vestir bem e ser linda. Além disso, ela tinha um abraço que acalentava a alma. Por um segundo, Miranda quis pedir que a mais nova a envolvesse em seus braços, mas aquilo seria demais...
–Pegue uma taça e se sente aqui. – Priestly disse suavemente.
Andrea assim o fez, tomando cuidado para se sentar próximo da Premier, mas sem encostar seu corpo no dela. A mais nova preencheu sua taça e a da mulher de cabelos platinados. Bebericou o vinho de ótima qualidade e escorou suas costas parcialmente na mesma poltrona que Miranda estava apoiada. Aguardou em silêncio o momento em que a mulher ao seu lado lhe contaria o que estava acontecendo. Demorou algo como cinco minutos intermináveis para ambas até Priestly dizer:
–Sei que estamos perto de passar por algumas aprovações importantes, mas acredito que não posso mais segurar meu matrimônio. Talvez precisemos pensar em como noticiar isso de uma maneira mais controlada.
Andy notou que ela estava tentando ser profissional, mas sentiu que ela precisava de mais que isso. Levantou-se, caminhou até a cozinha sem dizer uma única palavra, revirou a geladeira em busca de sorvete e os armários em busca de chocolate, organizou tudo o que precisava numa bandeja e voltou para Miranda. Assim que pousou tudo frente a mulher, se sentou e entregou apenas uma colher para a Premier – sim, elas comeriam direto do pote – enfiou a colher com vontade, levando o sorvete de frutas vermelhas à boca com satisfação.
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Mantenha-me Viva
FanfictionMiranda Priestly acabou de chegar democraticamente ao cargo mais importante do governo dinamarquês: é a primeira mulher a se tornar primeira-ministra do país escandinavo. Com os ataques dos jornais de oposição, ela se vê obrigada a atentar-se a algo...