written in the stars • SAHYO

34.bonus: Soojin's mating

Soojin saiu para se sentar em um dos bancos no Palace Plaza Memorial. Jane ficou em silêncio atrás dela, por isso ainda que as pessoas passassem pela figura cinza provavelmente pensariam que era uma estátua.

Ela encolhida em um manto ocultado a observar as pessoas, mas esperava passar despercebida a si mesma. Ela não estava disposta a ser cercada. Aqueles que acreditavam que sua mãe era a encarnação da deusa pensavam que alguma santidade se estendeu a sua filha, a primeira menina Volturi chocada em séculos, e pediam a sua bênção sempre que a viam em público. Basta esperar até que eles descubram o que você e Bomi fizeram! Pensou. Isso deve cuidar de sua imagem de santidade muito rápido.

Havia mulheres passeando no Palace Plaza com seus filhos, outra das mudanças sociais que sua mãe fizera. Após o ataque em Volterra décadas atrás, Jihyo começou a recusar-se a ser carregada. Ela disse que via isso como dependência forçada e comprou sapatos para ela. A onda de choque desse desprezo da convenção tinha sido quase pior do que quando ela libertou os drones, mas muitas mulheres a tinham copiado, mais e mais a cada ano. Algumas até usavam cor de cobre, joias em forma de sapato como um símbolo de apoio ao movimento de igualdade.

Tia Dahyun veio caminhando através do Plaza. Soojin sempre teve inveja de sua confiança fácil. Onde quer que fosse, Dahyun entrava como se fosse a dona do lugar. Ela viu Soojin e dirigiu-se para se sentar ao lado dela.

"Você se parece com alguém que matou seu animal de estimação", disse Dahyun.

Será que Soojin nunca viveu tão pra baixo?

Soojin decidiu apenas contar. Dahyun iria descobrir em breve de qualquer maneira. "Eu estou em apuros, tia Dahyun."

"Ligeiramente Grávidos né?". Dahyun perguntou e no olhar confuso de Soojin, traduziu: "Grávida. Esperando. Um bolo no forno.".

Soojin riu um pouco da terminologia, apesar de tudo. "Como você sabe?"

"Eu estive esperando por isso, na verdade", respondeu Dahyun. "Coloque dois jovens apaixonados sozinhos no mesmo ninho por alguns anos e a natureza irá tomar seu curso. Será que a sua mãe pegou a velha espingarda?"

"O quê?"

"Não se preocupe. Ela está chateada com Bomi?"

Soojin tinha ouvido sua mãe usar essa palavra e entendido neste contexto. "Eu acho que a mamãe está mais com raiva de mim."

"Ela vai superar isso." Dahyun mexeu a mão no ar. "Ouça, gatinha, ela te ama mais do que a própria vida. Ela faria qualquer coisa por você. Agora, sim, ela está chateada porque você fez algo que ela considera um pecado, mas ela também está pirando porque ela está percebendo de repente que sua filhinha está crescida e pronta para sair em uma própria vida. É difícil para os pais saírem desse modo de proteção às vezes."

"Você não acha que Eu sou terrível?" Soojin sussurrou.

"Merda, não, filha. Acho que os Volturi estão ridiculamente reprimidos quando se trata de sexo."

"Eu não me arrependo de que eu fiz isso, mas eu sinto muito que isso machuca as minhas mães. E os pais de Bomi".

"Ah, Jin, venha aqui", disse Dahyun e puxou-a para um abraço. "O que sua mãe disse?"

"Ela disse a mamãe que ela estava fazendo eu me sentir mal."

"Viu? Em casa, esta merda acontece com as meninas o tempo todo. Isso não é o fim do mundo. Não se preocupe. Sua mãe vai falar com ela."

"Mamãe disse que ela se perguntou se isso mostrou que tipo de imperatriz que eu seria."

"Você quer dizer uma mulher disposta a arriscar desaprovação social para estar com a mulher que ela ama? Uma mulher disposta a ir atrás do que ela quer? Acho que essas são muito boas características para uma imperatriz."