32.ad astra per aspera

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"Santo Jesus Fodido Cristo", disse Dahyun. Ela gemeu e se debruçou sobre o banheiro novamente. "Eu vou assassinar aquela mulher, eu juro por Deus".

"Raiz de Meithnil*", disse Jihyo. "Vou ao Templo e vou ver se Esme a tem em sua mão."

*Planta Fictícia criada pela autora.

Momo ficou no corredor, torcendo o rabo. Ela correu para Jihyo, as sobrancelhas juntaram-se em preocupação. "Está tudo bem com Dahyun?"

"Sim, Momo. Não se preocupe. É apenas um enjoo matinal."

"Dahyun disse que achava que ela estava morrendo."

"Ela estava exagerando, Momo."

"Oh. Ela estava exagerando sobre estar com raiva de mim também?", ela perguntou esperançosa. "Ela me disse para eu ir me foder e eu disse a ela que eu não achava que era possível, e ela disse..."

Jihyo o interrompeu. "Não, eu tenho certeza de que ela quis dizer isso. Você realmente deveria ter perguntado a ela, Momo."

"Eu perguntei mesmo a ela", ela protestou. "Eu perguntei se ela tinha pensado em ter um bebê e ela disse 'sim'". Da última vez que eu perguntei, ela disse: "Deixe-me pensar sobre isso' e então eu esperei até que ela disse que tinha pensado".

Jihyo balançou a cabeça. "Oh, Momo. Ela não achou que você iria tentar engravidá-la logo em seguida."

"Oh," Momo arrastou os pés. "Ela vai me expulsar do ninho de novo, não é?"

"Eu diria que é provavelmente uma suposição segura," Jihyo concordou. "Se eu fosse você, eu ia começar a planejar alguns mimos necessários. Chocolate geralmente ajuda."

Jihyo parou pelo escritório que dividia com Sana e enfiou a cabeça na porta. "Eu tenho que ir para o Templo. Quer vir comigo?"

"Essa é uma ideia maravilhosa", ela concordou, levantando-se e alongando-se, seu longo corpo arqueando em direção ao teto. Seus músculos tensos do estômago, a linha sexy que dá a volta na frente de seus quadris, suas coxas poderosas...

"Não olhe para mim assim", Sana ronronou. "Ou nós não iremos visitar o Templo em qualquer momento em breve."

Houve algum motivo para ela estar indo para o Templo? Ela tinha esquecido completamente. Não deve ter sido importante.

Momo veio pelo corredor, ainda torcendo o rabo. "Jihyo, Dahyun disse que ela não quer nenhum chocolate. O que devo fazer agora?"

Jihyo fechou os olhos e contou até dez.

"Será que você já experimentou esfregar seus pés?" Sana sugeriu. "Jihyo gosta disso."

A testa de Momo franziu-se. "Seus pés, você disse? Eles nunca nos ensinaram isso na escola..."

"Oh, não é para fins sexuais," Sana disse. "Mas, falando de sexo, tem este ponto que eu achei que...".

"Pare!" Jihyo disse. "Nós precisamos ir."

"Espere um momento, esta é uma informação útil."

"Agora, Sana!" Ela a agarrou pelo braço e arrastou-a para o corredor.

"Nós vamos conversar mais tarde!" Sana falou. "Por que você está toda vermelha, Jihyo?"

"Nenhuma razão," Jihyo murmurou.

Estava um bom dia, de tal forma que elas decidiram andar. A nova guarda-costas de Jihyo, Leah, uma mulher Kebian cor vermelho-púrpura alta, com cabelos de tinta preta, os acompanhou. Ela usava duas espadas curtas em seu cinto, que brilhavam na luz, enquanto ela andava. Havia muitos candidatos oferecendo-se para a posição, mas Sana tinha se recusado a ter um macho de qualquer espécie para proteger sua companheira, o que havia eliminado mais da metade para a posição. O restante, Sana os testava, lutando com eles, ela mesmo. Leah era a única que chegou perto de derrotá-la e assim foi ela quem teve o trabalho. Jihyo pensava que Leah não gostava muito dela já que ela raramente falava com ela, mas talvez essa distância fosse uma coisa boa.

written in the stars • SAHYOOnde histórias criam vida. Descubra agora