11.miracles

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A multidão engasgou com a declaração de Sana.

- Oh, não, você não fez isso - disse Dahyun, seu tom indignado. Ela saltou em pé. Momo agarrou-a pela cintura, puxando-a para baixo e colocou a mão sobre sua boca. Ela sussurrou em seu ouvido e ela se acalmou um pouco, mas seus olhos estavam atirando ameaças de morte em Sana.

Jihyo tentou manter a calma, mas seus olhos ardiam e ela tinha dificuldade em engolir através do nó em sua garganta.

Seja uma Rainha. Não chore. Não faça uma cena. Rainhas são calmas, dignas.

Elas não sufocam seus companheiros com uma almofada, não importa o quanto elas estejam tentadas. As palavras de Sana machucaram, mas ela entendeu sua surpresa, sua confusão. Claro que ela não podia acreditar que ela era a mãe da única menina Volturi em séculos. Ela estava vendo uma impossibilidade diante de seus olhos.

- Eridanus, você tem o seu leitor de DNA pronto? - Jihyo perguntou, sua voz surpreendentemente calma.

Eridanus olhou para sua mão e parecia vagamente surpreso que ela o estava segurando. - Sim, sim, eu tenho.

- Por favor, use-o.

Eridanus tomou a mão da menina e espetou o dedo. Ela deu um pequeno chiado e bateu suas pequenas garras para ela e, em seguida, enfiou seu dedinho machucado na boca. A máquina apitou. - Ela é Alpha Volturi - ele anunciou. Um farfalhar de suspiros e sussurros veio da parte de trás da sala.

- Pode dizer se Sana é o pai? - Jihyo continuou. Ela manteve as costas retas e o queixo elevado.

- Eu-um, sim. Sim, pode. Sana?

Sana não respondeu. Ela parecia congelado em estado de choque. Eridanus pegou a mão de Sana e picou seu dedo. Em poucos segundos, a máquina soou.

- Sana, ela é sua - Eridanus disse, suavemente.

Sana piscou para ela. - Como isso é possível?

Jihyo falou. - Eridanus? Eu quero que você declare isso um milagre.

Agora foi a vez de Eridanus a piscar. - Jihyo?

- Vá. Anuncie-o ao povo - Jihyo disse com firmeza. - E eu quero que você diga a eles que é um milagre.

- Sim, sim... Um milagre - disse ele, distraído, ainda olhando para a menina. - Eu tenho que dizer a eles.

Ela se levantou. - Por favor, todos... Obrigado por estarem aqui conosco, mas agora gostaríamos da nossa privacidade.

Jade começou a pastorear as pessoas porta afora, até mesmo Chaeyoung e Dahyun. Chaeyoung protestou, preocupada que Sana e Jihyo precisassem de alguém para ajudar a suavizar as coisas, mas Jade foi inflexível. Quando Dahyun passou por Jihyo, ela sussurrou "Se você não chutar a bunda dela, eu vou.", ela empurrou Chaeyoung para o corredor e fechou a porta atrás delas.

Sana tinha recuperado um pouco de sua cor, mas ela ainda parecia em estado de choque. Jihyo sentou-se na almofada ao lado dela.

- Eu queria que você não tivesse dito isso - disse ela, a voz com uma suave repreensão.

Sana se encolheu. - Deusa acima, Jihyo... Eu sinto muito. - As implicações de suas palavras foram afundando e ela parecia envergonhado. Sua cauda se contorceu debaixo de sua perna.

Ela não respondeu. Ela se levantou e foi até o baú onde os itens de bebê foram armazenados e pegou duas túnicas pequenas. Uma delas tinha sido feita por Esme, seu amor evidente em sua atenção aos detalhes. Não havia fraldas; o treinamento de banheiro começaria imediatamente, porque as crianças tinham o instinto de não eliminar onde eles não podiam enterrar seus resíduos. Ela puxou uma sobre a cabeça de seu filho, colocando seus braços através dos buracos gentilmente. Enquanto ela vestia sua irmã, ele puxou o tecido com suas garras minúsculas como se ele estivesse infeliz com o rumo dos acontecimentos.

written in the stars • SAHYOOnde histórias criam vida. Descubra agora