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T a e h y u n g

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T a e h y u n g

Eu nem iria passar por lá. Juro. Só estava voltando de uma loja onde fui para comprar algumas peças, então, do nada, eu decidi que queria passar pela rua dela. E foda-se, eu não esperava que a noite terminasse assim.

— Você comeu? –Pergunto ao voltar para o quarto segurando uma caixa com uma pizza intacta dentro. Jungkook já tratou de devorar metade da outra que deixei sobre o balcão da cozinha.

Jennie vira sobre os meus lençóis e me observa com seus olhos de gata inchados e um pouco avermelhados. Porra, eu nunca pensei que a veria assim. Nunca. Com toda a sua atitude de vadia glacial, a última coisa que imaginei que aconteceria conosco seria isso.

Ela até me deixou abracá-la agora há pouco, disse que estava cansada de ficar sozinha. Jennie chorou baixinho e cada um dos seus soluços silenciosos fez uma pressão desconhecida esmagar meu peito. Fiquei muito desconfortável vendo ela chorar. Não podia compreender o que era o aperto no meu peito, se era porque me acostumei a vê-la tão na defensiva o tempo todo ou se... ou se eu estava me importando. Eu não sei.

— Eu jantei mais cedo. Não estou com fome. –Sussurra fracamente, sua mão acariciando o travesseiro sob sua cabeça. É estranho, vê-la na minha cama. Estranho pra cacete, nunca trouxe uma garota para o meu lugar.

— São quase uma da manhã agora. Eu aposto que você está com fome. –Decido jogar com nossa relação habitual. Posso ver em seus olhos que ela não quer minha pena. Estou curioso pra caralho para saber o que aconteceu, entretanto.

— Você não sabe de nada. –Alfineta, fungando e sorrindo sarcástica. Veja como ela disfarça tão bem e tão rápido. Porra, isso é fodido. Eu sei como é fingir que não dói. — Por que você e Jungkook pediram pizza tão tarde?

— Porque eu havia saído para buscar umas coisas do trabalho e ele sabia que eu ia chegar tarde. –Omito a parte em que eu deveria ter chegado em casa por volta das dez, mas parei na sua rua e a vi naquele estado. Eu nem pensei, só a trouxe comigo. — Essas merdas demoram para serem entregues. –Resmunguei e me joguei no canto da cama, perto dos seus pés. O que aconteceu com seu tornozelo foi apenas uma entorse leve, ela se recuperou bem rápido.

— Aproveite. –Disse e escondeu o rosto no meu travesseiro. Coloquei a caixa na mesinha de cabeceira e afundei meus dedos no seu cabelo macio, puxando-a para me olhar. — Você tem um desejo de morte? –Indaga raivosamente, dando um tapa na minha mão, não adiantou de nada. Dei um puxão de brincadeira e sorri de lado.

— Vamos aproveitar, porque você vai comer, gatinha. –Sua expressão de incredulidade porque falei em tom de ordem é impagável. Prefiro muito mais quando ela está sendo a gata arisca de sempre.

Playing With Fire - Taennie Onde histórias criam vida. Descubra agora