Caça ao tesouro

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~ Dean Winchester ~

Sam, Cass e eu nos separamos pela cidade de Missouri, cada um com uma respectiva função.

Após uma horinha mexendo no programa de hacker em seu computador, meu irmão descobriu que o nome da nossa garota era Isabelle Drisdale, uma policial filha do xerife aqui da cidade e uma professora de ballet. Aparentemente, a garota se internou por conta própria numa clínica psiquiátrica há quatro meses mais ou menos, o que deixou muitas perguntas e especulações em minha mente, já que agora, pelo o que parece, estamos lidando com alguém mentalmente instável.

Com essas informações, fiquei encarregado de investigar a clínica onde Isabelle se internou; Sam foi até a delegacia central do estado, onde o pai de Isabelle e a própria trabalham, e Cass foi em uma escola de dança, onde aparentemente a mãe dela trabalha. Ficamos de nos encontrar em uma hora no King's Coffee para juntarmos o que obtivermos e achar a menina o mais rápido possível, antes que a notícia se espalhe e outra pessoas comecem a procurar ela.

Após meia hora dirigindo, estacionei o Impala em frente à clínica psiquiátrica de Missouri. Desliguei o motor e desci do carro, arrumando meu terno de agente e checando meu distintivo.

As portas automáticas se dividiram quando eu me aproximei, me dando passagem para entrar no lugar. Meu corpo se arrepiou ao sair do sol forte e entrar de repente no ambiente gelado. Passei por um detector de metal, uma revista rápida e uma breve explicação sobre quem eu supostamente era e o motivo da minha ida até ali, nada que eu não tivesse feito antes.

O segurança liberou minha passagem e me instruiu para ir até a recepção. Maneei com a cabeça e fui até o lugar indicado sob os passos confiantes de um cowboy. Haviam três recepcionistas sentadas atrás do vidro com três pequenas aberturas na parte inferior e três faixas divisórias para delimitar os limites de cada espaço.

Fui até a mais atraente, que ficava no canto direito, uma loira de olhos castanhos que estava atolada em pilhas de papéis e fichas, mas mesmo assim, parou para me olhar. Stace, como estava escrito em seu crachá, sorriu encabulada e colocou uma mecha atrás da orelha, observando eu me aproximar determinado. Deu o meu melhor sorriso e me apresentei:

– Oi, eu sou o agente Spears, FBI. – mostrei rapidamente o distintivo e notei a recepcionista arregalar seus olhos chocolate. Certamente não era típico os federais irem ali. – Vim investigar o caso de uma paciente. Isabelle Drisdale.

– Oh, sim. A paciente que fugiu. – Stace constatou, assentindo. – O que deseja saber?

– Eu queria dar uma olhada na ficha médica dela, se for possível. – pedi educadamente, guardando meu distintivo e olhando discretamente ao redor.

Notei que havia câmeras espalhadas pelo lugar e fiz uma nota mental de que teria que dar uma olhada nelas assim que avaliasse o prontuário.

– Só um minuto. – disse Stace com um sorriso tímido, passando as mãos na parte de trás de sua saia ao se levantar e se dirigir para a sala de arquivo nos fundos.

Sorri malicioso ao dar uma boa olhada no traseiro da loira voluptuosa antes de a mesma desaparecer do meu campo de visão. Respirei fundo e me virei, observando atentamente o ambiente ao meu redor. Há câmeras, seguranças e bastante médicos pelo o que eu pude ver. Então, como Isabelle conseguiu fugir sem ser pega?

Será que ela matou alguém aqui também?

Soltei o ar pelo nariz com força, mostrando o quão perturbado eu estava. Seja lá o que ela for, é poderosa e pode representar um perigo de certo modo. Nada com que Sam, Cass e eu não consigamos lidar, no fim das contas.

NIGHTFALL | Dean WinchesterOnde histórias criam vida. Descubra agora