Crazy for You

CAPÍTULO 36

Vamos para mais um cap?

Vocês já conhecem o estilo desses momentos mais íntimos entre elas, não preciso deixar aviso de falas nem nada do tipo, né? Com a situação já podem esperar que... Preparads?

Terá tópico sensível que tentei não deixar muito explícito, ok? Mas tem aviso.

Deixa seu voto bonitinho e comentário.

Boa leitura My butterflies.
......

POV – MON

Nunca tive muita proximidade de maneira mais íntima com Luzy, nos nossos encontros eu era a única dominante, o maior contato que tivemos foram apenas alguns beijos que, obviamente, não se comparam aos beijos de Samanun.

Com Luzy era tudo muito intenso, o sexo era algo realmente sádico em enquadrados elevados, eu nunca tive piedade dela ou de outra mulher, até Samanun chegar em minha vida.

As coisas com Samanun também são intensas, mas em níveis mais controláveis, me controlar sempre foi difícil, e ela foi a única capaz de conseguir isso, mesmo que eu quisesse avançar em algo mais, não era como se eu sentisse meu corpo doer com um desejo avassalador em querer tortura-la prazerosamente de alguma maneira, porque o sexo com ela vai muito além de apenas desejos carnais.

Mas aqui dentro, nesse quarto, é como se eu sentisse um poder invadindo todo meu corpo, eu não preciso ter algum esforço para me controlar, aqui é meu território, onde posso fazer com ela o que eu quiser, ordenar que ela se ajoelhe diante de mim, que fique em alguma posição que eu queira, aqui eu posso mostrar para ela quem manda.

Mas Samanun teve a brilhante ideia de ignorar tudo que já sabia, sempre deixei muito claro meu lado e tudo que esse quarto representa, e ela aparentemente quer mudar um pouco as coisas.

Ficamos praticamente o dia todo juntas, ao usar mais meus esforços, eu entendi que sua conversa com Nita foi sobre trazer Luzy para cá, não podia ser outra coisa se não isso.

Samanun é muito imprevisível, eu nunca sei o que ela pode fazer, não costumo vê-la muito chateada, mas quando ela está com ciúmes, é como se outra pessoa assumisse o domínio do seu corpo, ela se mostra tão intimidadora que eu sinto um arrepio na espinha, uma sensação que não senti durante anos.

Agora ela não está diferente, sua postura mostra nitidamente o que ela exala, elegância, raiva, possessividade e poder.

Ela se desvincula dos meus braços começando a se afastar, acompanho ela com o olhar.

Samanun havia se arrumado antes, seu corpo comporta um robe preto, seus cabelos estão perfeitamente arrumados, seus passos são lentos, o barulho dos saltos que ela havia colocado me deixa em êxtase. Estou hipnotizada, sequer noto a presença de outra pessoa aqui, ela rouba toda minha atenção e não precisa fazer muita esforço para conseguir isso.

Samanun parou no meio do quarto, mostrando uma superioridade que qualquer pessoa pode sentir, estou atrás dela ainda perto da cama, Luzy está à poucos passos dela em sua frente.

Luzy encara Samanun como se fosse matá-la, esse olhar me deixa muito irritada, respiro fundo para não fazer nada agora, é até estranho vê-la aqui depois de ter a certeza que ela estava morta. Samanun pega uma tesoura, observo o momento que ela leva a tesoura para a fita que está em volta da boca de Luzy.

- O que significa isso? – Luzy perguntou com sua boca agora livre da fita, começo a me aproximar e no mesmo instante, o olhar de Samanun me encontra.