CAPÍTULO 13

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Vamos para mais um cap?

Antes gostaria de fazer uma explicação rápida e importante sobre a Mon, ela tem um transtorno sádico, um distúrbio que foi causado na infância, então ela tem essa tendência a desenvolver comportamentos cruéis como já viram/leram algumas vezes na história, ela faz isso em busca de prazer e dominação, o que a maioria aqui já entendeu, ok.

Infelizmente o que ela tem não tem cura, mas tem tratamento com psicoterapia e medicação, é algo para ser adaptado futuramente, apenas explicando de forma BEM resumida mesmo essa parte, ela tem um transtorno.

Explicando esse transtorno pq nesse cap vai ter alguns gatilhos, alguns eu tento deixar mais leve possível, porém é realmente necessário ter momentos que eu não posso tirar.

Então é isso aviso de gatilho.

Deixa seu voto, esquece não.

Boa leitura My butterflies.

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POV - MON

Algum momento no passado

Eu estava procurando um conjunto de moletom que ficava na bolsa no canto do quarto improvisado, suspirei aliviada quando encontrei uma calça e vesti com cuidado e felizmente encontrei a blusa também.

Estava frio e algumas roupas foram tiradas de mim e eu fiquei com menos roupas do que já estava, o quarto que eu ficava era realmente pequeno e tinha apenas uma janela minúscula, mas eu sentia frio independente do seu tamanho e se ela tinha ventilação mínima ou não.

Se passaram cinco meses desde que o inferno na minha vida tinha realmente começado, cinco meses que eu não comida direito, cinco meses que eu apanhava, cinco meses de tortura psicológica e física.

Sentei na cama devagar sentindo um desconforto no meu corpo, eu já estava em pé durante muito tempo e meu corpo não aguentava mais, muitas vezes eu ficava acordada em pé porque deitar era pior por sentir meu corpo dolorido, mas por estar fraca por tudo que faziam comigo, eu também não conseguia ficar em pé por muito tempo e o cansaço vencia a dor, então eu terminava na cama desconfortável sem me importar com as dores físicas.

Coloquei o capuz na minha cabeça devagar para não fazer movimentos bruscos e cruzei meus dedos apoiando minhas mãos sobre as pernas.

- Merda - Murmurei reclamando por ter colocado peso em minhas pernas, todas os dias eu me perguntava porque eu tinha que passar por isso.

Por que não só me matar?

Batidas fortes na porta foram ouvidas e eu rapidamente me coloquei em alerta, mas sem mexer muito o corpo, até porque eu não conseguiria. Harry passou pela a porta segurando em sua mão direita uma bandeja e na outra um copo com água.

Eu quase chorei porque felizmente eu iria comer o meu primeiro alimento do dia.

Primeiro e único.

- Tem cinco minutos para comer - Ele se abaixou e quando se aproximou o suficiente do chão jogou a bandeja de qualquer jeito, era arroz e dois pedaços de carnes, como ele jogou a bandeja um dos pedaços de carnes foi direto ao chão, ele pegou o que continuou no prato e levou a boca comendo com um sorriso, chupou seus dois dedos que havia pegado o pedaço de carne de forma nojenta - Não está tão ruim - Harry colocou o copo ao lado e se colocou de pé - Não esqueça - Ele mostrou seus cinco dedos - Você tem cinco minutos - E saiu da sala batendo a porta com força.

Crazy for YouOnde histórias criam vida. Descubra agora