25. Goodbye my brother

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Havia se passado um tempo e Saera ainda estava confusa

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Havia se passado um tempo e Saera ainda estava confusa. Mysaria não havia concordado sobre ela esconder a gravidez, mas respeitou a sua decisão, pelo menos por enquanto. Porém, Saera, sabia que se ela não desse um jeito logo naquela situação, Mysaria contaria tudo.

Muitas reuniões e tramóias foram discutidas no conselho dos verdes. Muitos lordes estavam dando mais apoio a Rhaenyra do que a Aegon. Isso estava irritando-o muito. Saera estava ao lado de Aemond quando o irmão mais velho se descontrolou com Otto. 

- Estou cansado disso! - gritou Aegon. - Faça alguma coisa! Você é minha Mão! Deveria fazer algo que preste.

- Estou fazendo meu rei  - respondeu Otto

- Não é o bastante. Você é um imprestável. A maldita de minha meia irmã está ganhando mais apoio do que eu. Eu sou o verdadeiro rei. Você não passa de um poeta escrevendo cartas. Tronos são conquistados com espadas, não com penas. Temos que derramar sangue e não tinta. 

Otto não disse nada. Aegon levantou-se de seu assento indo em direção a Otto. Saera apenas observava curiosamente. Aegon arrancou o broche de prata de mão do rei da roupa de Otto, deixando o homem surpreso com o ato. Saera olhou para mãe que estava com um olhar suplicante para Aegon.

- Sor Criston, aproxima-se - ordenou.

O cavaleiro obedece.

- Agora, minha nova mão é um punho de aço - disse estendendo o broche em suas mãos em direção a Criston Cole. - Basta escrever cartas. Vamos derramar sangue.

Saera apenas encarava a cena com maior desprezo. Em uma das mensagens que mandou para sua irmã, Saera descobriu que o comandante da guarda real, agora, nova mão do rei e sua mãe tinham um caso secreto. Algo que ela sentiu nojo e repulsa, mas eles não sabiam que ela havia descoberto. E ela pretendia deixar em segredo até o momento que precisar. 

- Obrigado vossa graça. 

Criston não perdeu tempo em provar seu valor. 

- O senhor é o legítimo Rei de Westeros. Não cabe ao senhor solicitar apoio de seus senhores como um mendigo. Eles sabem o dever que tem com o senhor e a coroa. Aqueles que estão contra são traidores e já passou da hora de mostrar o que acontece com traidores. 

- O que tem em mente, minha mão? - perguntou Aegon.

- Uma invasão sorrateira. Um aviso a sua irmã usurpadora.

- Como assim?

- Fui atrevido, confesso. Eu mandei um de meus homens mais fiéis para Dragonstone para mandar uma mensagem.

- Que mensagem? - perguntou Saera o mais convincente possível, tentando esconder seu nervosismo ao máximo.

- Enviei Sor Arryk Cargyll para se infiltrar em Pedra do Dragão disfarçado de seu irmão gêmeo, Sor Erryk Cargyll para matar Rhaenyra e sua prole.

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