Saera Targaryen é a filha mais nova do Rei Viserys com a Rainha Alicent Hightower. Deste pequena ela sempre soube da guerra entre a sua duas famílias, mas certo dia se vê obrigada a escolher um lado. Preto ou verde.
Seguir as ambições e desejos de s...
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Daeron chegou ao Norte com Tessarion. O clima frio parecia congelar suas mãos, mesmo usando suas luvas grossas de montaria. Seu dragão pousou no pátio congelado da Fortaleza de Gelo.
— Vim falar com Lorde Cregan Stark! — disse para um dos guardas
Um dos guardas o acompanhou até a sala do trono. Lá estava o lorde sentado em seu trono.
— O Príncipe Daeron Targaryen, filho do Rei Viserys Targaryen — anunciou o arauto dos Stark's.
— A que devo a honra da visita de um príncipe do reino? Não é sempre que um Targaryen e seu dragão venham ao Norte.
— De fato, mas venho aqui por ordem de meu irmão. O Rei Aegon Targaryen.
— E o que o seu irmão vem me pedir?
— Seu apoio. — disse. — Queremos que a casa Stark se alie a nós em nossa causa contra a falsa Rhaenyra para assegurar o direito do vosso rei.
— Entendi… — o Lorde fez uma pausa. — Me diga uma coisa: o que a minha casa ganha com essa aliança? Pelo que eu saiba, todos os membros da sua família estão comprometidos.
— De fato. Mas em troca lhe daremos um dragão.
— Um dragão?
— Sim.
— E se eu recusar sua proposta?
— Não entendo por qual motivo o lorde recusaria tal proposta. Entenda que uma oferta dessas é irrecusável. Só um louco recusaria.
— Está me chamando de louco por acaso, príncipe Daeron? — dessa vez o lorde disse um pouco irritado.
— Não. Mas talvez não consiga enxergar que minha proposta é tão boa quanto um mero casamento.
Cregan agora teve que se controlar pela ousadia do garoto.
— Estou ciente do tamanho da sua proposta. Não estou sendo louco. Mas vocês Targaryen não são confiáveis e suas palavras não servem de nada para mim — Daeron o olhou confuso. — Há vinte anos atrás vocês chamaram minha família para capital para prestar juramento a Rhaenyra Targaryen como herdeira e obedecemos. Agora você vem aqui para que quebremos a nossa palavra? O que você acha que somos? Idiotas? — dia irritado. — A casa Stark é conhecida pela sua palavra e fidelidade à família. Vocês usurparam o trono e traíram sua própria irmã, o que me dá certeza que não farão o mesmo conosco? Que tudo o que falam não passa de lorotas?
— Estou dizendo a verdade. E não usurpamos nada de ninguém. Foi Rhaenyra que tirou o direito do meu irmão. O trono é dele por ser o primeiro filho homem de nosso pai. Em seu peito de morte ele enxergou isso. Se você for um rolo que também não enxerga isso, é um traidor e pagará por isso.
— Está me ameaçando, garoto?! — perguntou sério se levantando do seu lugar. — Você vem me pedir meu apoio, e me ameaça se não conseguir? Você é patético. Saia agora daqui e não volte! Diga ao seu maldito rei que não aceitarei porra nenhuma de acordo! E diga que dá próxima não envie uma criança incompetente.
