Amor Fardado

Onde tudo começou

Narrador LAURA

Hoje o dia amanheceu mais escuro pra mim, não consegui dormir pensando em tudo que eu poderia ter contado pra ele.
O amor da minha vida se foi, mais uma vida perdida por conta do tráfico no RJ, mas dessa vez não foi um desconhecido, foi o meu noivo, meu melhor amigo Neto Gouveia.
Sinto um buraco se abrir dentro de mim, mas nesse momento tenho que ser a força pra sua família, não sei muito bem o que fazer.
Vou contar a nossa história, até os dias de hoje.

13 de janeiro de 2005

Bianca: Vamos amor, a gente tem que ir logo, senão vamos nos atrasar! - digo em tom de indignação
Mathias: Calma amor, eu tô tentando ver se o Neto vai.
Bianca: Se a gente demorar a minha irmã vai acabar não indo mais, você sabe como ela é com atraso ?
Mathias: Não tá mais aqui quem atrasou, vamos.

E seguimos em direção a um restaurante, para comemorar o ingresso de Mathias no curso de Formação a aspirante, junto com seu melhor amigo Neto.
Confesso que convenci minha irmã de ir pelo simples, de que quero que eles fiquem juntos, eles formariam um casal lindo, e seria perfeito tendo em vista que ele e meu namorado são melhores amigos.

Ao chegarmos no restaurante, me deparo com minha irmã sentada sozinha, o que pra ela deve ter sido péssimo esperar, porque detalhe ela odeia atrasos.

Bianca:Irmã! Que saudade. - digo a abraçando

Laura:Também estava com saudade, você some nesse seu mundo e não lembra mais de mim - disse com um sorriso no rosto e fazendo bico.

Bianca:Não faz isso, você sabe que eu te amo, mas as vezes meu trabalho é uma loucura e o querido andou tomando bastante o meu tempo

Mathias: Oi Laura, é bom ver você também - disse após não ter sido incluído na conversa

Laura: Cunhadinho, como você tá ? - disse dando um abraço - Eu tô muito feliz que você conseguiu o que tanto almejava, mas te digo uma coisa, se cuida lá dentro não quero a Bianca falando nos meus ouvidos de preocupação com você.

Mathias: Fica tranquila, eu sei o que eu tenho que fazer - disse com grande afirmação - olha, quem chegou ? Fala parceiro - diz cumprimentando Neto

Neto:Fala Mathias, oi Bia - disse apertando a minha mão - E você deve ser a Laura né ? - disse mostrando mão para cumprimentar a ela também

Laura:I...Isso, Laura. - disse gaguejando - É, sou irmã da Bia.

Aquela noite foi muito agradável para todos nós, minha irmã e Neto conversaram a noite inteira, eu vi que naquela dia nada mais separaria eles dois.

Narrador Laura

2 semanas depois

Hoje vou ter um encontro com Neto, não sei se o que eu tô sentindo é bom ou ruim, minhas pernas tremem esperando ele chegar, me arrumei de uma forma básica, vamos ao cinema hoje, primeira vez que vamos sair e tô me tremendo inteiro.

Ouço o interfone tocar e atendo de forma rápida.

Laura:Oi! - digo sorrindo

Neto:Oi, é... é, eu tô aqui na portaria - diz nervoso

Laura: Eu já tô descendo, me dá dois minutos que eu chego aí - digo o mais depressa e desço.

Ao chegar, o vejo me olhando com um sorriso lindo no rosto.

Laura: Oi, como você está ? - o abraço tímida de forma rápida e o solto

Neto: Oi, eu tô bem e você ? - diz retribuindo o abraço de forma apertada

Quando aquele homem me abraçou, eu senti minhas pernas tremeram mais do que já estavam.

Neto: Vamos, senão iremos nos atrasar - diz pegando a minha mão

Laura: Claro - ele me leva até a porta do passageiro e abre a porta pra mim

No caminho fomos conversando, percebi ali que tínhamos muita coisa em comum, o cuidar, a preocupação com a família e com as pessoas num geral, ele de um lado policial, eu enfermeira não tinha como não termos alguma ligação nesse sentido.
Eu, o cuidar da saúde das pessoas, dos meus pacientes
Ele, o cuidar da segurança, dos indefesos, claro no Rio de Janeiro, se, não fossem espertos, o caráter isso embora junto as balas.

No cinema, vimos um filme qualquer, porque acredite, não vimos nem a metade, foi uma grande sessão de carícias e beijos.
Lógico que num ambiente escuro, praticamente vazios não poderia ter outra coisa a não ser isso.

Ao sairmos de lá, ele me levou pra casa, deixei ele subir, lógico como que com um homem daquele deixaria ele ir embora sem bem tirar uma casquinha ?

Ao entrarmos ele me agarrou, foi milhões de vezes mais intenso do que no cinema.

Ele me agarrou pela cintura, emaranhou a mão em meus cabelos e beijou-me como uma força e uma vontade, foi descendo os lábios para o meu pescoço e a mão que antes estava em minha cintura, agora agarrava minha bunda.

Arranquei sua camisa, abrir seu cinto da forma mais rápida que eu consegui, ele de forma sagaz, arrancou-me o vestido que eu estava, e apanhou-me em seu colo.

Fomos pra meu quarto, deitamos na cama, ele tirou minha calcinha e beijou entre minhas pernas e acariciou minha entrada, gemidos baixos ecoavam dentro daquela quarto, ele subiu a altura dos meus ouvidos

Neto:Fala pra mim, o que você quer ? - disse com a mão me acariciando

Laura: Eu quero que você me coma - disse gemendo e ofegante

Ele me segurou e me virou, me deixando de costas pra ele, segurou em meu pescoço, e nesse momento não haviam mais roupas pra nós cobrir, ele com seu membro duro, colocou proteção e meteu em mim.
Eu já não conseguia mais pensar, só sentir as estocadas que ele dava.

Laura:Isso... aaaaagh, não para - disse gemendo

Ele, gemia baixo e só aumentava cada vez mais o meu tesão

Neto:Caralho, você é muito gostosa.

Enquanto ele metia em mim, eu levei minha mão ao meu clítoris e comecei a me masturbar na frente dele, em determinado o deitei na cama e subi em cima dele faminta pra sentar nele, quando sentei vi aquele homem mudar.

Assim, levou um tempo, até que ambos gozamos JUNTOS.

Deitei-me em seu peito e ouvi seu coração disparado.

Neto: Porra, essa foi a melhor transa da minha vida - disse respirando fundo

Laura:Posso te dizer o mesmo, eu não queria sair desse momento nunca mais.