❝ - No início não era algo que eu queria de verdade, só estava ali para ficar próxima do meu pai. Mas agora, o karatê é tudo que me resta. ❞
Clarisse Handy Lawrence, the number one.
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— Quem aí nunca levou um soco na cara? — Escuto meu pai dizer enquanto entrava no dojo, a maioria dos alunos levantou a mão. — Abaixem as mãos, vocês estão evitando entrar em brigas a vida toda, pra não quebrar o nariz ou perder um dente, essas coisinhas bobas. Então só tem um jeito, antes de sair desse dojo todo mundo aqui vai levar um soco, bem forte, na cara! Senhorita, organize a fila, e salve essa turma! — Meu pai diz a Aisha.
— Sim, sensei! — Então Aisha vai andando em direção a um menino loiro pra começar, eu coloco meu kimono e tiro meus sapatos, ficando ao lado de Miguel.
— Por que demorou?
— Acabei perdendo o horário. — Respondo, logo olhando pra Eli pelo reflexo do espelho, ele me olha de volta e me manda uma piscadela. — Fala sério. — Susurro pra ele.
Enquanto isso Aisha vinha dando socos em todos, até que Miguel sai da fila e vai falar com meu pai.
— E então? Pensou sobre meu convite? — Eli diz.
— Não, não pensei. — Respondo, mentindo, eu havia pensando nisso a noite toda hoje.
— Ah, qual é? Não vem mentir pra mim.
— Falcão. — Aisha diz parando na frente dele.
— Aí merda. — Eli sussurra.
Então Aisha da um soco nele, mas tenho a impressão que foi forte demais porque o menino cai no chão com tudo.
— Ele tá bem? — Aisha diz.
— Eu to bem, foi só um dente. — Ele diz.
— Ajudinha? — Pergunto erguendo minha mão pra ele, que segura e aceita de bom grado a ajuda.
— Valeu.
— Hoje, as 19hrs, não se atrasada. — Digo logo fazendo o garoto sorrir alegremente.
— Não vai se arrepender, gata. — Ele diz.
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Já estava em casa arrumando umas coisas com meu irmão.
— Vai fazer alguma coisa hoje? — Ele diz me entregando um pote com brinquedos antigos dele, que eu tinha que levar pra garagem pra doação.