❝ - No início não era algo que eu queria de verdade, só estava ali para ficar próxima do meu pai. Mas agora, o karatê é tudo que me resta. ❞
Clarisse Handy Lawrence, the number one.
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ESTÁVAMOS NA RODA GIGANTE AGORA, Eli estava realmente diferente, ele havia uma autoconfiança agora que posso admitir ser bem atraente.
— Então, o sensei Lawrence é seu pai, né?
— É, Demitri te contou?
— Sim, ele acabou deixando escapar quando a gente tava falando sobre você. — Ele diz aquilo sem pensar, claramente, me dando uma oportunidade pra me gabar.
Eli apenas me encara e ri, ele me olha nos olhos, parecia que ele conseguia encarar minha alma com aqueles olhos azuis.
— Seus olhos são lindos. — Ele diz enquanto alternava o olhar dos meu olhos e pra minha boca.
— Obrigada.. — Respondo meio sem jeito parando de o encarar e olhando pra frente.
— Não, não...— Ele diz segurando meu rosto e virando novamente pra ele. — Eu tenho esperado por esse momento a semanas..
E então ele coloca a mão no meu pescoço e me puxa pra mais perto, acabando com qualquer espaço entre nós, me beijando. Eu coloco minha mão na sua nuca deixando leves arranhões enquanto ele colocava outra mão na minha cintura.
O beijo era desejo puro, havia um misto de emoções que não conseguia explicar com palavras, apenas era, o beijo.
Até que a roda gigante da uma travada forte, fazendo com que nos separássemos devido o susto.
— Merda, que susto. — Digo rindo fazendo o garoto rir também. — Semanas? — Eu digo lembrando da última coisa que ele havia dito.
— É.. — Ele ri. — Desde o dia que você esbarrou em mim enquanto eu e Dimitri comprávamos uma HQ no shopping, você não deve lembrar..
— Eu lembro muito bem. — Digo colocando minha mão em seu braço, logo segurando na abertura de seu casaco e o puxando pra mais perto de mim, o beijando novamente.
— Eu poderia ficar fazendo isso por horas. — Ele diz rindo enquanto nos beijávamos, me fazendo sorrir como resposta.
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— Obrigada por essa noite, Eli. Foi muito bom. — Digo passando meu braço ao redor do pescoço do mesmo.
— Viu, eu disse que você não ia se arrepender. — Ele respondeu, rapidamente colocando as mãos no meu rosto e me puxando pra mais um beijo, porém antes que ele me beijasse de verdade algo nos atrapalha.
— Clarisse?— Escuto uma voz conhecida e logo me afasto de Eli pra ver quem era.
—Robby, Oi! Já tá indo? — Pergunto envergonhada, enquanto Eli ao meu lado assumia uma postura séria.
— É, não. Eu só tava indo pegar uma coisa que seu pai esqueceu no carro...
— Oh, claro! — Respondo o olhando, até que me ligo de fazer algo que seria sensato nesse momento. — Robby, esse é o Eli. Eli, esse é o Robby, meu irmão.
No mesmo momento a postura de ambos os garotos muda, eles ficaram rapidamente mais calmos e relaxados.
— Prazer, mano. — Eli diz estendendo a mão pra Robby que aceita de bom grado, apertando e sorrindo como resposta.
— Vocês treinam juntos, certo? — Robby diz.
— Sim, e somos da mesma escola também. — Respondo sorrindo.
— Ah, entendi.
— Bom, Eli..Boa noite.
— Boa noite, lisse. Até amanhã. — O moreno disse sorrindo e passando a mão pelo meu braço, eu tive a impressão que ele iria me beijar de novo mas não fez porque Robby ainda estava aqui, nos encarando.
— Até. — Respondo sorridente, logo puxando Robby pelo braço, que tinha o pescoço virado pra trás olhando pra Eli, com a cara seria. — Fala sério. — Digo quando abro a porta de casa e o empurro pra dentro. — Tinha que fazer isso?
— Fazer o que? Eu só tava passando por lá e vi a sua ceninha de amor. — Robby diz.
— Ceninha de amo? — Victor diz chegando perto. — Que ceninha de amor, Robby? — Ele tinha uma cara desconfiada.
— Deve ser com o namorado dela, o de moicano. — Noah diz se aproximando também.
Eu estava parada de costas pra porta com Robby, Victor e Noah na minha frente. Estava encurralada.
— Mãe! Eles estão me encurralando. — Grito para chamar a atenção da minha mãe.
— Não é nada disso, amor! Estamos só conversando com ela. — Victor diz enquanto minha mãe se aproximava.
— Qual é meninos, deixem ela em paz. — Minha mãe diz puxando Noah pelo pulso o afastando de mim, me dando espaço pra passar.
— Muito o obrigada, mãe! Parece que você é a única pessoa sensata nessa casa. Ou melhor, a única que está do meu lado! — Digo encarando Robby friamente, mas todos rimos juntos porque não passava de uma brincadeira, claro.
Começo a subir as escadas com Robby atrás de mim.
— Lisse, posso dormir aqui com você? — Ele perguntou meio envergonhado.
— Mas é claro, pode puxar a cama de baixo. Vou tomar um banho e já volto. — Digo entrando no closet para ir pro banheiro, tomo meu banho e coloco uma calça moletom e uma blusa da nasa, meu pijama clássico. — Prontinho. — Digo voltando pro quarto me deitando na cama.
— Sério mesmo, a diferença da sua realidade com a minha é drasticamente gritante. — Ele diz, rindo irônico.
Eu não sabia o que responder nesses momentos, sempre ficava assim quando alguém falava algo desse tipo pra mim.
— Robby, sabe que você é mais do que bem vindo se quiser morar aqui comigo.
— Não é fácil assim, lisse. — Ele sorri pra mim. — Mas, e aí? Aquele é seu namorado agora?
Eu solto uma risada sincera enquanto pegava um travesseiro e jogava na cabeça de Robby.
— Oh meu Deus! — Digo colando as mãos no rosto e me deitando.
— Qual é, eu vi você quase enfiando a língua da boca dele, tá? Ain, Eli como você é gatinho eu quero beijar você todos os minutos da minha vida, nha, nha, nha...
— Por favor, Robby. Só cala a boca. — Eu digo rindo e tampando meus ouvidos, até que depois de muitas palhaçadas ele decide ir dormir.
— Boa noite, lisse. Obrigado por me deixar ficar aqui essa noite.
— Boa noite, maninho. Você é sempre bem vindo na minha casa.
— Não, eu quero dizer, obrigado por me deixar dormir com você no seu quarto..eu sinto falta de quando éramos você e eu, sempre nos dois.
— Os irmão inseparáveis, como o Kreese chamava a gente. — Digo rindo. — Eu te amo, Robby.