-"THE BLUE HAIR".

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"Giving every piece of me"

ESTÁVAMOS NA RODA GIGANTE AGORA, Eli estava realmente diferente, ele havia uma autoconfiança agora que posso admitir ser bem atraente

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ESTÁVAMOS NA RODA GIGANTE AGORA, Eli estava realmente diferente, ele havia uma autoconfiança agora que posso admitir ser bem atraente.

— Então, o sensei Lawrence é seu pai, né?

— É, Demitri te contou?

— Sim, ele acabou deixando escapar quando a gente tava falando sobre você. — Ele diz aquilo sem pensar, claramente, me dando uma oportunidade pra me gabar.

— Falando sobre mim?

— Ah, é...nada demais sabe só...falando sobre, você sabe..

— Não, não sei Eli, porque não é mais específico?

Eli apenas me encara e ri, ele me olha nos olhos, parecia que ele conseguia encarar minha alma com aqueles olhos azuis.

— Seus olhos são lindos. — Ele diz enquanto alternava o olhar dos meu olhos e pra minha boca.

— Obrigada.. — Respondo meio sem jeito parando de o encarar e olhando pra frente.

— Não, não...— Ele diz segurando meu rosto e virando novamente pra ele. — Eu tenho esperado por esse momento a semanas..

E então ele coloca a mão no meu pescoço e me puxa pra mais perto, acabando com qualquer espaço entre nós, me beijando.
Eu coloco minha mão na sua nuca deixando leves arranhões enquanto ele colocava outra mão na minha cintura.

O beijo era desejo puro, havia um misto de emoções que não conseguia explicar com palavras, apenas era, o beijo.

Até que a roda gigante da uma travada forte, fazendo com que nos separássemos devido o susto.

— Merda, que susto. — Digo rindo fazendo o garoto rir também. — Semanas? — Eu digo lembrando da última coisa que ele havia dito.

— É.. — Ele ri. — Desde o dia que você esbarrou em mim enquanto eu e Dimitri comprávamos uma HQ no shopping, você não deve lembrar..

— Eu lembro muito bem. — Digo colocando minha mão em seu braço, logo segurando na abertura de seu casaco e o puxando pra mais perto de mim, o beijando novamente.

— Eu poderia ficar fazendo isso por horas. — Ele diz rindo enquanto nos beijávamos, me fazendo sorrir como resposta.

 — Ele diz rindo enquanto nos beijávamos, me fazendo sorrir como resposta

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— Obrigada por essa noite, Eli. Foi muito bom. — Digo passando meu braço ao redor do pescoço do mesmo.

— Viu, eu disse que você não ia se arrepender. — Ele respondeu, rapidamente colocando as mãos no meu rosto e me puxando pra mais um beijo, porém antes que ele me beijasse de verdade algo nos atrapalha.

— Clarisse?— Escuto uma voz conhecida e logo me afasto de Eli pra ver quem era.

—Robby, Oi! Já tá indo? — Pergunto envergonhada, enquanto Eli ao meu lado assumia uma postura séria.

— É, não. Eu só tava indo pegar uma coisa que seu pai esqueceu no carro...

— Oh, claro! — Respondo o olhando, até que me ligo de fazer algo que seria sensato nesse momento. — Robby, esse é o Eli. Eli, esse é o Robby, meu irmão.

No mesmo momento a postura de ambos os garotos muda, eles ficaram rapidamente mais calmos e relaxados.

— Prazer, mano. — Eli diz estendendo a mão pra Robby que aceita de bom grado, apertando e sorrindo como resposta.

— Vocês treinam juntos, certo? — Robby diz.

— Sim, e somos da mesma escola também. — Respondo sorrindo.

— Ah, entendi.

— Bom, Eli..Boa noite.

— Boa noite, lisse. Até amanhã. — O moreno disse sorrindo e passando a mão pelo meu braço, eu tive a impressão que ele iria me beijar de novo mas não fez porque Robby ainda estava aqui, nos encarando.

— Até. — Respondo sorridente, logo puxando Robby pelo braço, que tinha o pescoço virado pra trás olhando pra Eli, com a cara seria. — Fala sério. — Digo quando abro a porta de casa e o empurro pra dentro. — Tinha que fazer isso?

— Fazer o que? Eu só tava passando por lá e vi a sua ceninha de amor. — Robby diz.

— Ceninha de amo? — Victor diz chegando perto. — Que ceninha de amor, Robby? — Ele tinha uma cara desconfiada.

— Deve ser com o namorado dela, o de moicano. — Noah diz se aproximando também.

Eu estava parada de costas pra porta com Robby, Victor e Noah na minha frente. Estava encurralada.

— Mãe! Eles estão me encurralando. — Grito para chamar a atenção da minha mãe.

— Não é nada disso, amor! Estamos só conversando com ela. — Victor diz enquanto minha mãe se aproximava.

— Qual é meninos, deixem ela em paz. — Minha mãe diz puxando Noah pelo pulso o afastando de mim, me dando espaço pra passar.

— Muito o obrigada, mãe! Parece que você é a única pessoa sensata nessa casa. Ou melhor, a única que está do meu lado! — Digo encarando Robby friamente, mas todos rimos juntos porque não passava de uma brincadeira, claro.

Começo a subir as escadas com Robby atrás de mim.

— Lisse, posso dormir aqui com você? — Ele perguntou meio envergonhado.

— Mas é claro, pode puxar a cama de baixo. Vou tomar um banho e já volto. — Digo entrando no closet para ir pro banheiro, tomo meu banho e coloco uma calça moletom e uma blusa da nasa, meu pijama clássico. — Prontinho. — Digo voltando pro quarto me deitando na cama.

— Sério mesmo, a diferença da sua realidade com a minha é drasticamente gritante. — Ele diz, rindo irônico.

Eu não sabia o que responder nesses momentos, sempre ficava assim quando alguém falava algo desse tipo pra mim.

— Robby, sabe que você é mais do que bem vindo se quiser morar aqui comigo.

— Não é fácil assim, lisse. — Ele sorri pra mim. — Mas, e aí? Aquele é seu namorado agora?

Eu solto uma risada sincera enquanto pegava um travesseiro e jogava na cabeça de Robby.

— Oh meu Deus! — Digo colando as mãos no rosto e me deitando.

— Qual é, eu vi você quase enfiando a língua da boca dele, tá? Ain, Eli como você é gatinho eu quero beijar você todos os minutos da minha vida, nha, nha, nha...

— Por favor, Robby. Só cala a boca. — Eu digo rindo e tampando meus ouvidos, até que depois de muitas palhaçadas ele decide ir dormir.

— Boa noite, lisse. Obrigado por me deixar ficar aqui essa noite.

— Boa noite, maninho. Você é sempre bem vindo na minha casa.

— Não, eu quero dizer, obrigado por me deixar dormir com você no seu quarto..eu sinto falta de quando éramos você e eu, sempre nos dois.

— Os irmão inseparáveis, como o Kreese chamava a gente. — Digo rindo. — Eu te amo, Robby.

— Eu também amo você, maninha.

 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄 | 𝖥𝖺𝗅𝖼𝖺̃𝗈.Onde histórias criam vida. Descubra agora