-"SHE'S LYING".

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— Filha! Ele é tão bonito! — Minha mãe diz animadamente na minha frente

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— Filha! Ele é tão bonito! — Minha mãe diz animadamente na minha frente.

— Sim, mãe. E ele também é super legal comigo. — Digo me jogando no sofá.

— Ela tá mentindo pra você. Ele é super feio e ainda tem um moicano escroto. — Noah diz se jogando do meu lado.

— Para de implicância. — Minha mãe diz. — Se ele te faz bem por mim está tudo ótimo. — Minha mãe diz colocando a mão no meu rosto sorrindo.

— Vocês são namorados agora? — Robby diz.

— Não, quero dizer, não sei....— Digo olhando pra tv, enquanto todos trocavam olhares entre si.

— Bom, agora podemos voltar a ver o filme que a Clarisse e seu namoradinho interromperam. — Noah diz.

— Vai a merda! — Digo logo chutando suas costas de leve, mas foi o suficiente pro menino fazer o maior drama.

— Sua idiota! — Ele gritou se levantando e segurando um lado do meu cabelo, enquanto Robby levantava também rindo e puxando seu celular para nos gravar.

— Acaba com ele, Lisse! — Robby gritava em forma de torcida.

Noah puxava meu cabelo e eu puxava o dele, estávamos rindo porque não passava de uma brincadeira.

— Crianças, chega! — Minha mãe tentava intervir. — O que eu fiz pra merecer isso...

*Fim pov Clarisse*

— Isso é uma palhaçada! Como que ele não conseguiu derrubar o cara com esse chute? — Robby disse enquanto passava o pote de pipoca para Clarisse

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— Isso é uma palhaçada! Como que ele não conseguiu derrubar o cara com esse chute? — Robby disse enquanto passava o pote de pipoca para Clarisse.

— Sim, surreal! A forma como forçam o Tom a ser um péssimos lutador é inacreditável. — A adolescente concordava com o irmão.

Já, do outro lado da casa, na cozinha, um jovem adolescente e sua mãe conversavam aos sussurros.

— Mãe, você precisa contar pra Clarisse logo.

— Noah, não! Eu sou a adulta daqui eu decido o que fazer ou não fazer. Esse cara não é uma boa pessoa, o quanto mais ele estiver longe dela melhor será. Não quero eles tendo contato..não quero que ele faça com ela o que vez comigo e Jhonny.

— Tá, então pelo menos me conta o que de tão ruim esse homem fez.

— Porque não vai ver filme com eles, ein? — A mulher disse apontando para os dois irmão que estavam sentados lado a lado no sofá da grande sala.

— Filme de karatê? Não, não gosto de histórias de luta.

— Então não vou te contar a minha história também, ela gira em torno do karatê.

Mãe! Qual é? — Noah falava enquanto andava atrás da mãe.

— Assunto encerrado. — E então a mulher encerrou o assunto assim, ríspida e sem mais nem menos.

Que assunto? — Clarisse perguntou, curiosa.

— Nenhum, filha. — A mãe que agora já estava na sala respondeu passando a mão na cabeça da filha. — Robby, vai dormir aqui hoje?

— Hoje não, minha mãe precisa de mim mais tarde.

— Ah, que pena. Então eu te espero no almoço de domingo, tá legal?

— Pode deixar. — O loiro respondeu com um sorriso simpático.

— Lisse, amanhã cedo você tem compromisso com seu pai, ele me ligou hoje, disse que você não o responde.

— Pode deixar, vou encontrar com ele sim. — Respondeu rapidamente, tentando evitar o máximo falar sobre o pai para não deixar Robby desconfortável.

— Não sei como conseguem gostar desse karatê. — O ruivo resmungava.

— Quando se nasce com talento fica fácil. — Respondo seca.

Uh, foi mal senhora talentosa. — Robby dizia em conjunto com o ruivo.

— Não vão começar outra briga, pelo amor! — A mais velha falava quase em um tom de grito.

— Briga? Eles estão brigando muito? — Escutaram uma voz reconhecível e se viraram, vendo Victor fechando a porta.

— Meu amor, se livrou do plantão?

— Sim, teve uma infestação lá e mandaram todos pra casa. Estão vendo o que?

— Filme de karatê. — Noah respondeu o pai enquanto revirava os olhos.

Uh, gosto. Oi, Robby.

— Eai. — O adolescente respondeu simples, fazendo Mary e Victor se entreolharem.

Desde que Robby conheceu Victor, eles não se deram muito bem. O adolescente recusava o tratar como alguém familiar, mas sempre tendo o devido respeito, claro.

— Querem sair amanhã cedo para ir à praia? — Victor disse simples.

— Claro, pai. — O adolescente ruivo respondeu sorrindo.

— Amanhã vou sair com meu pai, foi mal. — A adolescente disse com um sorriso tímido.

— Eu tenho compromisso com o Sr, LaRusso. — O loiro respondeu simples, ainda encarando a TV.

— Não fica assim, adolescentes são assim. — Mary disse em sussurros,  passando a mão pelo cabelo do homem.

— Claro... — Ele concordou com um sorriso mínimo, claramente falso.

 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄 | 𝖥𝖺𝗅𝖼𝖺̃𝗈.Onde histórias criam vida. Descubra agora