❝ - No início não era algo que eu queria de verdade, só estava ali para ficar próxima do meu pai. Mas agora, o karatê é tudo que me resta. ❞
Clarisse Handy Lawrence, the number one.
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MINHA MÃE SEMPRE DEIXOU BEM CLARO QUE EU TINHA UMA FAMÍLIA POR PARTE DE PAI. E antigamente ela fazia questão de que eu e ele tivéssemos alguma proximidade mínima que fosse. Mas, desde que meu pai parou de me procurar eu me afastei dessa família, principalmente meu irmão, não nos falávamos direito mais.
E ontem, minha mãe chegou em casa com uma surpresa pra mim; o endereço do Robby, eu estava com medo de falar com ele, passei a noite toda pensando no que fazer, não sabia se deixava isso quieto e aceitava o fato de que nunca mais seríamos próximos, ou, eu dirigiria por horas pra chegar na casa dele e perderia um dia de aula, bater na porta e dizer "Oi irmãozinho". E eu escolhi essa opção, estava aqui na porta dele tomando coragem pra bater.
Até que a porta abre, e quando eu vejo, é a mãe do Robby.
— Clarisse? O que aconteceu? O que você tá fazendo aqui, meu amor?
— Oi, tia! É...eu, vim ver o Robby.
— Mãe? Quem é? — Escuto Robby gritar, até que ele aparece na porta e vai tirando os fones de ouvidos. —Lisse, o que você quer?
— Robby! Seja mais educado. Clarisse, foi ótimo te ver minha querida mas eu tenho que sair. — Ela diz saindo e me dando um beijo na testa, logo vejo ela descendo.
— Quanto tempo que a gente não se vê, o que aconteceu?
— Nada, quer dizer, tudo aconteceu. Eu me mudei pra Los Angeles.
— Que lega, quer entrar?
— Claro. — Digo e entro na casa dele logo me sentando na poltrona. — Lembra quando éramos crianças e você me jogou dessa poltrona?
— Lembro, foi mal por isso. — Robby diz rindo.
— Tranquilo.
— Então, veio aqui só pra me ver ou você quer ajuda com alguma coisa?
— Só pra te ver, somos familia Robby, temos que estar juntos.
— Eu sei, eu te procurei, fui até no Hawaii ver se você estava lá na casa de praia, mas, não te achei.
— Minha mãe vendeu a casa a uns anos, eu não sabia onde você morava, por isso não vim te procurar.
— Eu entendo, estava com saudades da minha irmãzinha.
— Eu também estava, Robby. — Digo e logo dou um abraço no mesmo fazendo ele travar um pouco mas logo me abraça de volta.
— Então, você quer ir pra algum lugar ou ficar por aqui mesmo? — Robby me pergunta.
— Voce que sabe, por mim podemos ficar aqui vendo filmes. — Digo e Robby logo ri em concordância.
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Já estava na casa do Robby a algumas horas, já tínhamos assistido alguns filmes e agora estávamos conversando sobre nosso pai.