Vila Heian parte 2

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Megumi e Sukuna passeavam pela Vila Heian, que era bastante bonita, por sinal.

Fushiguro não conseguia parar de reparar nos detalhes daquele lugar tão bonito.

As casas antigas, os feiticeiros com roupas e cortes de cabelo bastante diferentes e alguns até estranhos. Mas, mesmo assim, tudo era tão... Bonito. Principalmente Sukuna, que estava guiando Megumi pela vila, enquanto usava aquele belo quimono que parece que não desgruda do corpo dele nem por um segundo.

- Já parou para pensar que aqui é, tipo... Um dos maiores tesouros culturais japoneses? Se não, o maior. - Fushiguro comentou com Sukuna. - Você acha isso tudo tão legal quanto eu, não é? - O moreno sorriu um pouco.

- Sei lá. É nostálgico, eu acho. Você só viu esse tipo de vila em livros de História, né? Mas, para mim, isso, na verdade, é um pouco nostálgico. Já vi esse tipo de coisa antes, então já estou acostumado. - O mais velho respondeu, dando de ombros.

Megumi suspirou e assentiu com a cabeça.

- Ah, eu entendo. Mas para mim é tudo novo e diferente. Eu estou realmente gostando desse lugar... Tem algo aqui que me atrai muito... É a atmosfera medieval, os feiticeiros antigos voando pelo céu, as músicas medievais... Tudo isso é tão legal.

Sukuna franziu a testa e parou bruscamente.

- Feiticeiros voando pelo céu? Onde 'cê viu isso?

- Alí, ué. - O mais novo apontou para o céu, onde uma garota com asas de anjo e auréola estava voando.

- Ah, tá. É a Anjo... - Sukuna diz, brevemente, e começa a andar, mas não antes de acrescentar em uma tosse seca: - ... Aquela puta desgraçada.

- E tem mais coisas legais por aqui? - Fushiguro perguntou, ignorando o que Sukuna havia acabado de dizer, e mudando de assunto.

- Tem também algumas criaturas e pessoas mitológicas. - O rosado comenta, sem muito interesse no assunto.

Megumi, por outro lado, ficou levemente interessado em ouvir sobre as criaturas e pessoas mitológicas.

- Criaturas e pessoas mitológicas? Que tipo de criaturas são essas?

- Bem, tem o Hajime, que, pelo o que eu me lembro, é conhecido como "o Deus do trovão" ou algo assim.

- Deus do trovão? Ele deve ser bem forte, não é?

Sukuna só deu de ombros.

Antes que Fushiguro pudesse continuar andando, Sukuna parou bruscamente e puxou o mais novo, para que ele parasse também.

- Por falar no diabo... - O rosado resmungou.

Um raio azul passou por eles e voltou.

Assim que o raio parou, um homem com uma aparência de um jovem-adulto de cabelos azuis e uma roupa branca aparece, apoiando o cotovelo no ombro de Sukuna, que olhava para o homem com uma expressão entediada.

- E esse? Quem é? - Megumi perguntou, tentando ver se conseguia reconhecer o azulado.

Sukuna revirou os olhos.

- Megumi, esse é o Hajime Kashimo, o "Deus do trovão" que eu estava comentando. - O rosado respondeu, falando quase como se estivesse sendo movido só pela força do ódio.

- É só falar meu nome que eu apareço. Principalmente se falarem três vezes seguidas enquanto olham para o espelho do banheiro. - Hajime comenta, abrindo um sorrisinho irônico.

Ah, Fushiguro se lembrava daquele cara. Sukuna sempre reclamava de um tal "pikachu" que ficava roubando a ferramenta amaldiçoada dele.

- Então você é aquele cara que fica roubando a ferramenta amaldiçoada do Sukuna? - Megumi perguntou, olhando para Hajime com um olhar curioso e inclinando levemente a cabeça para o lado.

O gatinho ranzinza - SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora