Buraco.

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Megumi suspirou e parou na frente do prédio imenso e cheio de energia amaldiçoada transbordando dentro do local. Mas, bem, não é maior que a energia amaldiçoada de Sukuna, então não dava tanto medo assim.

Yuuji chegou logo atrás. Ele veio correndo, e estava tão cansado que assim que parou de correr, apoiou as mãos nos joelhos, respirando ofegante.

- Desde de quando você anda tão rápido? - Itadori indagou, fazendo uma pausa para respirar fundo, tentando recuperar o fôlego depois de correr tanto.

- Eu andei. Você que é lerdo. - Fushiguro respondeu, sem muita emoção na voz, tirando do bolso um aparelho, e o apontando para o prédio.

- Cara, quê bicho te m...? - O rosado começou a perguntar o motivo de Megumi estar daquele jeito com ele, mas o aparelho que o moreno está usando chamou sua atenção, então ele se interrompeu. - Ah, que negócio legal. O que é? - O mais velho sorriu e perguntou, espiando por cima do ombro do amigo. - Não lembro de ver isso na nossa época de escola.

- É um aparelho que mede a energia amaldiçoada de algo. Foi inventado ano passado, quando a gente saiu da Escola de Jujutsu. É feito para calcular o nível de uma missão.

- Ah, legal. E essa é uma missão de quê nível?

- Nível um. - O mais novo respondeu, desligando o aparelho e colocando de volta no bolso. - Vamos. Quero terminar logo essa merda.

- Ah, então você soube que o Sukuna disse que ia dormir de conchinha com você quando voltasse da missão? - Yuuji abriu um sorrisinho e comentou enquanto entravam no lugar.

A reação de Fushiguro foi quase instantânea, dando um tapa atrás da cabeça do amigo.

- Vê se cala a boca e presta atenção na missão.

- Ai! Não precisava ser grosseiro, Fushiguro. - Itadori reclamou, alisando a parte atingida da própria cabeça, mesmo já estando acostumado com os socos e tapas de Megumi desde a época da escola.

...

Por fora, era um prédio grande e abandonado. Mas, por dentro, era um domínio inato incompleto, um corredor cheio de portas e portas, se estendendo até o infinito.

Era como o domínio inato incompleto que viram na missão em um reformatório, quando estavam no primeiro ano da Escola de Jujutsu, então Fushiguro não ficou muito surpreso com a aparência do local.

- Fushiguro, não sai de perto de mim, tá? Aqui é bem grande, então a gente pode se perd... - Itadori parou de falar ao perceber que Megumi já estava indo para outro corredor, deixando ele sozinho. - FUSHIGURO, O QUE EU ACABEI DE TE FALAR?! - O rosado gritou enquanto corria atrás do amigo.

O que Yuuji não havia percebido, é que Fushiguro havia virado o corredor só para poder observar um buraco enorme no chão do corredor ao lado.

Resultado: Itadori esbarrou em Megumi e os dois caíram no buraco, e Yuuji levou um chute de Fushiguro durante a queda.

- ITADORI, SEU ARROMBADO! - Megumi gritou enquanto procurava algo para se segurar e evitar a queda.

- PORRA, FOI MAL, TÁ?! - Itadori berrou de volta. - USA O NUE PRA TIRAR A GENTE DAQUI!

- Não dá, o Sukuna destruiu ele.

- QUÊ?!

Antes que Fushiguro pudesse responder, ambos caíram no chão.

Itadori conseguiu, por reflexo, aterrissar no chão, sem se machucar muito.

Já Megumi, como o ser humano azarado que é, se esborrachou no chão, batendo a cabeça com tudo no solo de barro, o que foi o suficiente para o moreno cuspir um pouco de sangue.

- Merda... - Fushiguro murmurou, abrindo só um pouquinho os olhos, vendo que ele e Yuuji caíram de uma altura consideravelmente alta.

- FUSHIGURO!

Essa foi a última coisa que Megumi ouviu antes de desmaiar.

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Nota de le criadore:

Obs: Quando o Megumi disse que "o Sukuna destruiu o Nue", ele se refere de uma cena no capítulo 1, onde Sukuna pega Nue pelas asas e blá blá blá, vocês leram o capítulo 1, né? Então pronto.

Bem, mesmo o narrador dizendo que Megumi desfez o Nue antes que ele fosse destruído, o shikigami foi destruído antes que ele pudesse desfazer o Nue.

Mas o Megumi só percebeu quando ele tentou invocar o Nue algum dia aí, já que o Sukuna destruiu o shikigami dele no timing certinho de quando o Megumi o desfez.

Com amor, Gansonildo ✍️😌

O gatinho ranzinza - SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora