Cadeira de rodas.

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— Entendeu? E foi assim que eu fodi seu pai. — Kenjaku disse casualmente para Itadori, após ter encenado como havia fodido o pai do rosado.

Eles estavam na sala, esperando Megumi e Sukuna voltarem do passeio pela Vila Heian, até que Yuuji perguntou para Kenjaku de onde vem os bebês, mesmo já sabendo a resposta. Ele só perguntou para ver a reação do cérebro ambulante.

E, ao contrário do que alguém sã diria, Kenjaku só pegou um pepino aleatório e encenou como fodeu o pai do garoto, que saiu traumatizado daquela... experiência inovadora.

— Eu... Realmente não precisava saber disso. Por que você não respondeu algo como... Sei lá! A cegonha?! — O mais novo reclamou.

— Aham, e você super iria acreditar, né?!

— Seria melhor do que você encenando como transou com o meu pai.

— Eu dei tudo (literalmente) para você nascer, e é assim que você agradece, filho da puta?!

— Cara, você selou o sensei-Gojou no ano passado!

— Foda-se! Já tirei o selo, tá?! Não tenho culpa que ele ficou meio divido se voltava a ser professor ou se aposentava!

A conversa foi interrompida pelo barulho da porta abrindo com um chute de Sukuna, que estava com as mãos ocupadas, então teve que quase arrombar a porta para poder entrar na casa, assustando Kenjaku e Itadori.

— Sukuna, mas que porra...?! — Yuuji começou a reclamar, mas foi interrompido por Sukuna, que lançou um olhar quase mortal para o mais novo.

Sukuna estava carregando Fushiguro nos braços. O moreno estava agarradinho no rosado mais velho, com os braços ao redor do pescoço do namorado, as pernas na cintura dele, e a cabeça enterrada no colo alheio.

Itadori ficou levemente surpreso e se inclinou um pouco, para tentar ver o rosto do amigo, percebendo que o moreno está dormindo. Por isso Sukuna estava olhando para eles com um olhar de quem mataria e faria de tapete a primeira pessoa que fizesse algum barulho.

E, como pessoas com amor à própria vida, Kenjaku e Itadori ficaram quietos, embora que o rosado mais novo tenha sutilmente mostrado o dedo do meio para o com a testa costurada.

Sukuna suspirou, revirou os olhos, e carregou Megumi para o quarto, com uma delicadeza que nem ele sabia que tinha.

Afinal, provavelmente levaria um murro e vários xingos de Fushiguro se "acidentalmente" derrubasse o moreno no chão e interrompesse o sono de beleza dele.

Assim que o rosado mais velho colocou Megumi na cama, sem dar nem um segundo de paz para o moreno, ele subiu em cima do namorado e deu uma mordidinha no pescoço do mais novo.

Fushiguro soltou um grunhido sonolento e abriu um pouco os olhos, levemente irritado com a interrupção de seu soninho da beleza.

— O que foi? — O moreno perguntou, em um resmungo sonolento.

Sukuna só riu um pouco.

— Bem, eu te carreguei até aqui, sabe? Bem que você podia me recompensar por isso, né? — Ele indagou calmamente, brincando com os cabelos pretos do namorado.

Megumi suspirou pesadamente e franziu a testa.

— Tipo o quê?

— Ah, nada demais. Mas você podia me dar seu cuzinho, né? — Sukuna sugeriu, casualmente. — Mas só se você quiser, claro.

Fushiguro corou quase instantaneamente e escondeu o rosto com as mãos.

— Puta merda, para de ser tão direto! Caralho! — Megumi reclamou, quase gritando de vergonha.

O gatinho ranzinza - SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora