Megumi acabou dormindo enquanto Sukuna o carregava no colo. Ele ficou com sono, por causa do barulhinho de grama sendo pisoteada por Sukuna — e "com certeza" não foi por causa do corpo quentinho e aconchegante da maldição.
Quando o moreno acordou, ele não estava mais no colo de Sukuna. Agora, ele estava deitado em um sofá relativamente aconchegante, em uma casa que ele nunca havia visto na vida.
Megumi estava prestes a se levantar, pegar seu celular — que, por algum motivo estava na mesa de centro do cômodo —, e ligar para o primeiro contato que aparecesse na tela do aparelho telefônico. Mas parou ao escutar uma voz deverás familiar invadindo seus ouvidos:
— Ah, o Fushiguro tá aqui? — Perguntou a voz de Yuuji Itadori, casualmente, enquanto o mesmo entrava na sala.
— Vou te dar cinco minutos para explicar quê porra tá acontecendo. — Fushiguro disse, sem rodeios, enquanto se levantava do sofá.
Itadori, por sua vez, só deu de ombros e chamou Megumi para outro cômodo do lugar, onde o moreno julgou ser a cozinha.
— Então... Longa história. — Yuuji disse, simplesmente, e se afastou um pouco, para ir até uma das geladeiras. Fushiguro até estranhou o fato de terem duas geladeiras em uma única cozinha. — Quer alguma coisa para beber?
Megumi franziu o cenho.
— Itadori! Será que dá para não mudar de assunto?! — Megumi reclamou enquanto pegava o celular.
— Achocolatado, então. — Itadori escolheu sozinho a bebida, ignorando a pergunta irritada de Fushiguro.
Megumi suspirou, já percebendo que Itadori não o iria ajudar em nada.
Então ele sacou seu celular e começou a mexer no mesmo, só para verificar se alguém o mandou alguma mensagem enquanto ele estava desacordado. Sendo sequestrado.
Antes que Fushiguro pudesse pelo menos colocar a senha, uma mão apareceu atrás dele e puxou seu celular, o tirando de suas mãos.
— Ei! — Megumi reclamou, frustado, e se virou para dar um tapa em quem fez isso, imaginando ser Itadori.
— Sukuna! Para de irritar o Megumi, coitado, daqui a pouco ele vai virar um pinscher de tanta raiva. — Itadori disse para Sukuna, que estava segurando o celular de Megumi, logo atrás do moreno.
Mas quê diabos...?!
— Por que caralhos vocês estão em corpos separados?! — Megumi franziu o cenho e perguntou enquanto puxava seu celular de volta para si, tirando ele das mãos de Sukuna.
— É... Longa história. — Itadori disse, simplesmente.
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O gatinho ranzinza - Sukufushi
FanfictionDepois de se formar na Escola de Jujutsu e se transformar em um feiticeiro Jujutsu independente, Megumi Fushiguro achou que estava livre de toda aquela loucura sobre os dedos do Sukuna e essas coisas. Mas o destino não foi muito bom com nosso garoti...