Através De Mim · 𝘛𝘴𝘶𝘬𝘪𝘴𝘩𝘪𝘮𝘢 𝘒𝘦𝘪

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Sábado de manhã tentei não pensar muito e saí de casa com meus materiais.
Cheguei na frente da biblioteca sem saber se deveria entrar ou esperar na frente.
- Bom dia. - Tsukishima disse atrás de mim.
Isso respondia minha dúvida.

Expliquei o básico de estequiometria para ele que prestou bastante atenção em tudo o que falei, mas sem anotar muita coisa.
- Agora para o exemplo você pode usar qualquer cálculo estequiométrico, aqui pode ser esse. - Eu disse pegando um exemplo da internet e comecei a resolver.
- Errado. - Ele disse.
- Oi?
- A massa do cloro é 35, 15 é do oxigênio.
Percebi que eu tinha invertido algumas coisas quando ele fez o cálculo na folha dele.
- Ah é.
Percebi ele se mexer um pouco nervoso.

Ele realmente era bom em química como Noya tinha dito.

Depois de mais alguns minutos saímos da biblioteca.
- Ah, você quer comer alguma coisa? - Ele perguntou.
- Na verdade eu vou almoçar em casa, minha família vai se reunir hoje.
- Tá. - Ele deu de ombros. - Eu te levo.

Conversamos - Não muito, mas mais do que da vez da loja - durante o caminho quando esbarrei em alguém em uma esquina.
- Noya? - Franzi a sombrancelha.
- Ah! Sana-chan! Você vem sempre aqui? - Ele sorriu. - Tsukki!
Tsukishima também franziu a sobrancelha quando Nishinoya deu um tapinha nas suas costas.
- O que você... - Perguntei antes dele me cortar.
- Só estava dando uma volta com o Tanaka. - Noya apontou para um poste próximo onde Tanaka tentava, bom, se esconder eu acho?
- Oiii! - Ele veio até nós. - Bom já estávamos indo, temos que continuar...
Ele e Noya trocaram olhares.
- Caminhada!
- Compras!
Cada um deu uma resposta diferente.
- Caminhada, isso! - Tanaka disse saindo puxando Noya.
- Idiotas. - Tsukishima disse voltando a andar.

Quando comecei o acompanhar vi meu celular vibrar com uma mensagem de Hitoka.
Como são discretos.

Paramos na frente da minha casa.
- Tchau. - Eu disse estendendo a mão.
- Tchau. - Ele apertou minha mão. - Obrigado.
- Imagina.
Olhei para trás esperando ele soltar minha mão.
- É, tchau. - Ele disse, de novo.
- Tchau Tsukishima. - Sorri e entrei em casa.

- Olha ela aí. - Meu pai me deu um sorriso.
Percebi minha família toda de risinho, especialmente uma pessoa.
- Sugawara seu fofoqueiro!

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