É uma verdade universalmente conhecida que romances ilícitos quase nunca acabam bem. Porém quando duas pessoas destinadas a ficarem juntas estão presas em relações infelizes cabe ao destino juntá-las. Negar o óbvio se torna impossível e Taylor Swift...
A semana passou em um piscar de olhos, sem nada de muito especial, apenas cheia de trabalho árduo e reuniões intermináveis. Travis e eu conseguimos nos manter profissionais, apesar da tensão latente. Não conseguimos sequer dar uma escapada para termos outro momento juntos durante toda a correria. No entanto, passamos muito tempo conversando e as coisas estavam se tornando cada vez mais leves entre nós. Estamos construindo mais confiança e companheirismo a cada dia.
Meu encontro semanal com as meninas também não teve nada de muito especial. Apenas uma coisa se destacou essa semana: aparentemente, a corrida juntos se tornou uma espécie de tradição entre nós.
Saí de casa cedo, como de costume, e alguns quarteirões depois, Travis me alcançou. Corremos lado a lado até o parque onde estivemos da última vez. Entre conversas e risadas, encontramos alguns brinquedos infantis e nos sentamos em um balanço.
— Você não acha que tudo seria mais fácil se tivéssemos nos conhecido antes? — Travis perguntou no meio da nossa conversa.
— Você quer dizer antes de entrarmos em nossos respectivos relacionamentos? — pergunto, e ele confirma com a cabeça.
— Não sei, para falar a verdade. Eu era muito imaturo, talvez por isso tenha me envolvido com Kayla. Acredito que tudo acontece por um motivo, assim como acredito que nos encontramos no tempo certo, mas nas circunstâncias erradas — ele finaliza a fala dando um leve beijo em meus lábios.
— Também acho que nos encontramos no tempo certo, mas às vezes... — começo a dizer, mas então paro.
— Às vezes o quê?
— Nada, é besteira — falo, fazendo um pequeno bico.
— Vindo de você, tenho certeza de que não é besteira — ele fala, passando a mão sobre meu rosto.
— Sabe aquele quadro no corredor que leva até a sala da Lindsay?
— O daquela pequena vila na Toscana?
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— Exatamente. Eu sei que é bobo, eu adoro o movimento de Nova York, mas de vez em quando me imagino vivendo um tempo lá, não por muito tempo, mas o suficiente para me sentir livre — faço uma pausa enquanto Travis me olha com adoração. — Sempre me imaginei sozinha lá, mas de uns tempos para cá tenho imaginado nós dois, eu e você em uma fuga romântica, vivendo outra vida na Itália — ele abre um grande sorriso, e rapidamente imagino que vai caçoar de mim. — Mas não é nada demais, melhor esquecer isso.
— Para mim, parece incrível. Eu, você e mais ninguém, nosso pequeno mundo. Você basicamente acabou de descrever o paraíso — ele fala e me pega em um beijo delicado, porém apaixonado. — E depois, o que acontece? — pergunta curioso.
— Passaríamos os dias procurando tesouros em antiquários, experimentando as maravilhas gastronômicas italianas, admirando arte e ficando um pouco mais bronzeados com o sol da Toscana.
