| CAPÍTULO DOIS

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⠀⠀⠀SEU NOME? ROBERTO NASCIMENTO, OU
melhor, Capitão Nascimento.
Seus olhos não haviam empatia alguma, dia de operação se tranformava em outra pessoa, tudo para acabar com o crime organizado do Rio de Janeiro, não se importava com nenhma gota de sangue que pingasse no chão, a não ser que fosse sua, ou do seu batalhão.

Já havia se passado um dia desde a última operação na Rocinha, mais uma vez, estavam atrás do chefe daquele morro, do infeliz que estava distribuindo drogas. Tinha muitas incoerências naquela situação, pela primeira vez, não sabiam de fato o que estavam procurando, qual carga e de que droga era, e qual era o nome do traficante, Roberto não conseguia disfarçar seu ódio pela falta de responsabilidade do Coronel Oliveira em organizar uma operação daquelas, o fazendo não ter nenhuma informação sobre o verme que estavam atrás, no máximo, conseguiram alguns garotos que estavam usando nos becos daquele moro, e alguns tiros acertados em cabeças.

── Os cara' não faz essa merda direito e agora nós que vai ter que limpar essa porra, é sacanagem, não é não? ── Jogou o pedaço de jornal em cima de uma das mesas redondas da área de convivência, Matias sentado, acabava de tomar seu café, ajeitou os óculos pegando o jornal em mãos.

── Que isso, Capitão? ── Questionou, Roberto apenas inclinou a cabeça, indicando pro mesmo ler, assim fez.

── Tão falando que nossas operações agora tão sem sentido, apavorando os moradores a troco de nada. ── Seu suspiro fundo indicava sua irritação. A última operação não havia dado em nada, estavam em busca de alguém que nem nome tinha, essa falta de recursos lhe dava insônia.

── Bom dia, Nascimento. ── Coronel colocou sua mão no ombro do Capitão, o fazendo lhe olhar, olhos fundos. Coronel sabia que as informações eram vastas, mas as ordens de invadir o morro não vinham dele, vinham de cima, e o que poderia fazer de melhor do que não respeitá-las? Seu cargo estaria em risco.
── Aproveita que tá' reclamando e vai receber a Doutora.

── Que doutora, caralho? ── Cruzou os braços em frente ao seu peito, franzindo o cenho e encarando Carvalho.

── O Médico Legal mandou ela. É coisa pro nosso bico, Nascimento. ── Se virou, se sentando ao lado de Matias, que ainda encarava os dois, segurando o jornal em meio aos dedos.

── Puta que pariu! Mais essa de doutora. Se cercar essa porra vira um manicômio, se jogar uma tenda, um circo, né' não, Carvalho? ── Nascimento balançou a cabeça, não sabia como lidar com uma doutora vindo os ensinar o que fazer ou não fazer. Além do mais, o que uma médica tinha a ver com tudo aquilo? Para o Capitão, aquela merda já tava passando dos limites.
Apoiando suas mão no coldre em sua cintura seguiu pelo pátio da unidade.

 Apoiando suas mão no coldre em sua cintura seguiu pelo pátio da unidade

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